terça-feira, 27 de março de 2018

QUERCUS dá cartão vermelho ao Município de Fafe

Arboricídio em Fafe

image2 Câmara Municipal de Fafe está a proceder ao abate de 37 árvores de grande porte



As árvores da Avenida da Liberdade já começaram a ser cortadas tendo sido já abatidas pelo menos 12 árvores.

A Câmara Municipal alega que as raízes das árvores estão a danificar os passeios e que estes precisam de requalificação.

A Quercus repudia esta ação radical de abate de árvores saudáveis na força da sua vida.

Seria perfeitamente possível requalificar os passeios sem abater as árvores, bastaria para isso vontade política e procura das melhores soluções técnicas.

Existem soluções urbanísticas e arquitetónicas que tornam possível compatibilizar a existência das árvores com outros usos do espaço urbano, nomeadamente com abertura de caldeiras ou alargamento de caldeiras existentes.

Quercus apela à suspensão do abate para salvar as árvores que restam.

É conhecido o efeito benéfico das “florestas urbanas” e da sua relação com a qualidade de vida, saúde da população e qualidade do ar. Estas árvores em particular têm grande importância paisagística na cidade de Fafe, e também educacional pois estão junto a várias escolas.

O que se está a passar em Fafe com o abate destas árvores é um crime ambiental e paisagístico que a Quercus repudia fortemente.

segunda-feira, 26 de março de 2018

“PROPOSTA- CARTÃO JOVEM MUNICIPAL DE FAFE

Um dos objectivos da Juventude Social Democrata Fafe (JSD Fafe) é o de, através das suas propostas, responder a necessidades reais sentidas pela camada mais jovem da população, facilitando a sua fixação e vivência no Município, refere Honorato Silva, Presidente da JSD Fafe.
Em consequência, a JSD Fafe está a elaborar um conjunto de projetos e propostas que corporizam e traduzem uma vontade de fixar, captar e criar condições para uma juventude dinâmica e com capacidade de intervenção e participação na comunidade, estimulando-a para o exercício de uma cidadania plena.
Pretende-se, com esta proposta dinamizar o Cartão Jovem Municipal, garantir vantagens económicas, tendo como principal objetivo contribuir para o desenvolvimento e promoção de iniciativas da autarquia que visem o bem-estar, a realização pessoal e a plena participação social dos jovens.
 É a pensar nos jovens da nossa cidade, que dá-mos a conhecer um problema que é o desconhecimento do cartão jovem municipal, como o estado obsoleto em que se encontra. O cartão jovem constitui uma mais-valia para os jovens no sentido de lhes proporcionar um ambiente de estratégia a nível profissional e pessoal a curto e longo prazo.
Como é do conhecimento de todos nós, a questão demográfica da cidade, tem uma tendência para uma população envelhecida. Para contrariar esta tendência é preciso dar motivos aos jovens para ficar porque os jovens de hoje são o futuro de amanhã.

OPINIÃO: Sabias que existem aproximadamente 450 jovens desempregados em Fafe?

Honorato Silva, 
Presidente da JSD

O desemprego jovem é uma realidade no nosso país e Fafe não escapa à regra. Segundo os registos mais recentes, existem cerca de 450 jovens desempregados no nosso concelho, havendo ainda um número desconhecido de jovens que nem estudam, nem trabalham. Esta realidade é um problema para desenvolvimento de Fafe e da fixação dos jovens fafenses no município.

Enquanto presidente da Juventude Social Democrata de Fafe (JSD-Fafe), tenho assistido a muitos momentos de brainstorming e debates construtivos entre os militantes sobre este tema que tanto preocupa a nossa estrutura. Considero que é a hora de agir e começar a arregaçar as mangas criando maior aproximação entre os jovens e a nossa terra, pois os jovens de hoje são o futuro de amanhã!

Conforme já referi, na JSD-Fafe temos discutido inúmeras temáticas e janelas de oportunidade para resolver este tipo de questão relacionada com o desemprego jovem, nomeadamente destaco os temas da Incubadora de Empresas, da Agricultura, do Setor Económico do Têxtil e do Turismo.

Relativamente à Incubadora de Empresas, considero que a existência de um local que permita aos jovens iniciar um novo projeto empresarial a preços reduzidos, com principal ênfase em empresas na área das novas tecnologias, irá permitir criar empregos qualificados.

No setor agrícola, verifico uma falta de aposta do executivo municipal que consequentemente leva ao afastamento dos jovens desta atividade, não potenciando um setor tão importante para a economia local. Acredito que a criação de hortas urbanas e a realização de ações pedagógicas nas escolas, como por exemplo um evento intitulado “Um Dia no Campo”, onde os estudantes teriam uma experiência em ambiente rural, seriam a chave para desmitificar este problema.

O setor têxtil é aquele que emprega mais pessoas no nosso município, nomeadamente jovens. Assim sendo, este deve ser uma aposta constante nas políticas municipais. Urge a criação de um centro tecnológico desta indústria por forma a criar recursos humanos mais qualificados, soluções industriais mais otimizadas e infraestruturas de apoio. A Câmara Municipal deve ser um facilitador na cooperação entre os agentes económicos e na dinamização do têxtil como um produto ligado à marca da cidade.

Em relação ao turismo, Fafe no passado ficou conhecida como a “Sala de Visitas do Minho”, rótulo esse com o qual estou em completo desacordo e que até considero injusto, dado que temos vizinhos que possuem melhores resultados neste setor. Existe uma grande oportunidade em Fafe com o curso de Turismo que está a ser lecionado no IESF, onde poderemos ir buscar know-how para promoção da marca Fafe. Uma das ideias que pode ser potenciada através desta oportunidade é a criação dos “Caminhos para S. Bentinho da Porta Aberta”, ou seja, caminhos pedestres com estruturas de suporte que garantam a segurança dos peregrinos na sua caminhada.

Fafe apresenta hoje muitos dos seus espaços públicos subaproveitados do ponto de vista da sua dinamização e acesso aos turistas. Defendo a criação de planos de atividade periódicos mais frequentes, como por exemplo, no caso do Museu Automóvel, que não se percebe como não tem uma dinâmica acentuada, numa cidade conhecida por ser a catedral dos rallys. Para além do desporto motorizado, a “Estátua da Justiça de Fafe” é outro grande símbolo da cidade. Não querendo colocar em causa a sua localização, considero urgente alterar o acesso a este monumento.

Estas são algumas das problemáticas e medidas discutidas no seio da JSD-Fafe, no entanto, surgem sempre mais questões relacionadas com a gestão do município.

Para quando uma nova Piscina Municipal? Porque razão é que os rendimentos alocados ao Parque Eólico não são investidos no norte do concelho? Porque não existe uma comissão organizadora envolvendo a sociedade civil para as Festas da Cidade? Porque não se aproxima o Rally de Portugal ao centro de Fafe? Porque não existe um Plano Municipal de Voluntariado?

Caros fafenses, muito mais haveria a dizer, admito que estou bastante preocupado com o futuro do nosso concelho, concretamente em fixar os jovens em Fafe. Não querendo ser um sonhador, acredito muito no nosso potencial e que Fafe poderá ter um enorme impacto nacional e internacional construindo uma grande obra que nos orgulhe. Numa altura em que se fala tanto em fundos comunitários, porque não tornar realidade os nossos “Passadiços de Fafe” ou o “Miradouro nas Serras de Fafe numa Plataforma Suspensa em Vidro”?

Marco, 2018 

Eleição dos delegados ao XXV Congresso Nacional da JSD

Os militantes da JSD Fafe exerceram o seu direito de voto no passado dia 17 de Março entre as 15:30h e as 17:30h, na sede do PSD Fafe, para a eleição dos delegados ao XXV Congresso Nacional da JSD, a realizar nos dias 13, 14 e 15 de Abril na Póvoa de Varzim.
Apresentou-se apenas uma lista candidata a Delegados ao 25º Congresso Nacional da JSD, de forma sequencial, Pedro Magalhães, Ana Claudia Alves, José Pedro Sousa e Sara Martins.

Este Congresso será inédito por, ao fim de 8 anos e 3 Congressos Nacionais (Fátima 2012, Braga 2014 e Batalha 2016), haver lugar a uma disputa a dois (Margarida Balseiro Lopes e André Neves) pela Presidência da Comissão Política Nacional da JSD, uma disputa que será aguerrida pelo facto de ambos ter pertencido à Comissão Política Nacional do Biénio 2016-2018.

A estrutura liderada por Honorato Silva, que se prepara agora ouvir os militantes e apresentar uma moção durante o próximo congresso. “Nesse contexto, e após as eleições, terei todo o gosto, e vontade, em ouvir a opinião de cada um, relativamente aos problemas dos jovens fafenses, para que os delegados da secção de Fafe possam discutir esses problemas no Congresso, à escala nacional”, refere o Presidente da JSD Fafe.

quarta-feira, 14 de março de 2018

Ministro do Trabalho está sexta-feira na UMinho

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José Vieira da Silva, vem esta sexta-feira à Universidade do Minho para o fecho do 2º Ciclo de Debates sobre Relações Laborais em Portugal, associado à publicação do “Livro Verde sobre as Relações Laborais”. A sessão decorre das 15h45 às 18h00, no auditório nobre da Escola de Direito, no campus de Gualtar, em Braga. A entrada é livre.

A sessão de abertura conta com o secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, o diretor-geral do Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (GEP-MTSS), José Luís Albuquerque, e o presidente da Escola de Economia e Gestão (EEG) da UMinho, Francisco Veiga. Segue-se às 16h00 um debate com a participação do vice-presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, João Costa, do presidente da UGT Braga, César Campos, e do professor João Cerejeira, da EEG. A moderação cabe ao jornalista António Larguesa, do “Jornal de Negócios”.

A sessão de encerramento realiza-se pelas 17h30, com as intervenções do ministro José Vieira da Silva e do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro. O evento é organizado pelo GEP-MTSS, pelo Núcleo de Investigação em Políticas Económicas e Empresariais (NIPE) e pela EEG-UMinho, inserido no seu “Research Day”.