domingo, 30 de março de 2025

DISTRITO: Biblioteca de Vila Verde apresentou obra sobre legado histórico e cultural de Manuel Espregueira e Oliveira

 


A Biblioteca Municipal Professor Machado Vilela, em Vila Verde, acolheu na noite de sexta-feira, a apresentação do livro “Casa Manuel Espregueira e Oliveira: Lugar de Encanto e Eternidade”.

Da autoria do historiador António Maranhão Peixoto, a obra incide sobre o legado de uma família que marca a história de Viana do Castelo e teve como progenitor o vilaverdense Luís Augusto de Oliveira, nascido em Goães.
A obra – cuja apresentação conta com a participação do autor, da presidente da Câmara de Vila Verde e de representantes da casa histórica – resulta de uma investigação aturada sobre o contexto e o desenvolvimento sociocultural do último século na região.
Manuel Espregueira e Oliveira descende de Luís Augusto de Oliveira, médico militar que nasceu em Goães, no concelho de Vila Verde, em finais do século XIX, e que, em virtude das suas obrigações profissionais, se radicou em Viana do Castelo, tendo-se, simultaneamente, tornado um colecionista de reconhecidos méritos.
O vasto e inestimável conjunto de peças colecionadas e as obras produzidas pela família “Espregueira e Oliveira” conduziu à criação de um museu com uma das mais completas e valiosas coleções de faiança portuguesa e de artes decorativas.
No prefácio da obra, a presidente da Câmara de Vila Verde salienta o impacto da cultura “na transformação e no progresso das sociedades”, valorizando o trabalho do benemérito em “angariar, conservar e divulgar um património tangível de relevante interesse artístico, histórico e cultural”.
“O magnífico espólio que pode ser visitado é uma preciosa fonte de enriquecimento cultural e pessoal, espelhando distintas realidades culturais e múltiplas sensibilidades artísticas, ao mesmo tempo que concorre para a identidade e a coesão territorial” partilha Júlia Rodrigues Fernandes.
Além das políticas públicas para a prossecução do processo de desenvolvimento cultural, a autarca destaca que “os contributos particulares, como o de Manuel Espregueira e Oliveira e do seu progenitor, se têm revelado de extrema importância para que a cultura ocupe o seu insubstituível lugar na construção de sociedades modernas e inovadoras, pautadas pelo pluralismo, pela tolerância e pela abertura a diferentes e sempre enriquecedoras manifestações culturais e artísticas”.

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