PARA LEGENDAR...
sábado, 31 de outubro de 2020
quinta-feira, 29 de outubro de 2020
Fafegrado
A exemplo do que se passava com S Petersburgo (Leninegrado) e com Volvogrado (Estalinegrado), arriscamo-nos a ter de mudar o nosso nome para Fafegrado fruto da Sovietização que se avizinha com as eleições autárquicas de 2021.
A absorção do movimento Fafe Sempre pelo PS (de Fafe ou de Lisboa????) e o eclipse dos Independentes por Fafe faz adivinhar uma massificação da votação numa lista de toda a família socialista.
Este termo é capaz de ser um pouco excessivo uma vez que não imagino o ex-Presidente José Ribeiro a dar cobertura a este processo mas a sede de lugares gerará uma grande unanimidade. Sim. É de lugares que se trata uma vez que para além dos lugares de vereação (total de 9) e de gabinetes de apoio à presidência e à vereação, desta vez teremos a empresa Municipal que substituirá a Indaqua. Nos bastidores está a ser negociada a "dança das cadeiras" mas dizem-me que servirá para arrumar um vereador numa "prateleira dourada"!!!!
Perante isto pouca resistência haverá. Um PSD incapaz de mobilizar o seu próprio eleitorado e que, por muito bem que faça o seu trabalho (até está a mostrar algum rasgo), não aparece a correspondência em votos nos dias de eleições. Mas que não se enganem os laranjinhas, há muito amadorismo nas iniciativas que têm lançado e o seu Conselho Estratégico Autárquico é uma ideia ambiciosa mas que se arrisca a ser uma mão cheia de nada. O seu (proto)candidato é um desconhecido para a maioria das pessoas o que não lhe retira, de forma alguma, o valor que possa ter mas não prenuncia uma votação significativa.
Os restantes partidos são quase irrelevantes embora aprecie a acutilância da estrutura local da CDU mas que carece de mais recursos uma vez que me parece que estar centrada num núcleo muito restrito de activos. Acredito que, se apresentar candidato, o Chega-Fafe vá ter alguma expressão eleitoral mas não me parece que seja um projecto estruturado (o partido em si, bem entendido).
Inevitavelmente, voltarei a este assunto em breve mas deixo aqui a minha reflexão e, até, o apelo a que surja uma candidatura mobilizadora que pode (deve?) ser protagonizada por uma mulher como aventava há dias o Pedro Sousa na sua crónica. Isso é que era!!!!
Ricardo Gonçalves
FACE B – DESDE 1982 A RESISTIR !!! PREPARAM NOVO TRABALHO PARA 2021
FACE BJuntos desde 1982, com um
breve interregno por motivos de força maior, não mais pararam, resistindo a
todas as dificuldades e adversidades que só uma enorme amizade, imensa paixão pela
música e respeito por todos aqueles que os ouvem e seguem pode superar e
manter tamanha longevidade. Gravaram o seu primeiro trabalho em 1983, mas foi em 1984 que, definitivamente,
cativaram o público com o tema "Máquinas de Salão", tema que, um ano
depois (1985), viriam a gravar e editar, em vinil (1° single) e K7,
alcançando tal êxito que ainda hoje é das músicas mais aguardadas e pedidas nos
concertos e logo identificadas pelo público das mais variadas faixas etárias. Falamos, ainda, da sua formação inicial com Nelson Carvalho (Voz e Guitarra),
Jorge Ribeiro (Voz e trompete), Moisés Teixeira (Baixo) Jorge Cunha (Teclas)
Armindo Charrita (Bateria) e António Castro (Guitarra).
Não obstante todas as
dificuldades associadas ao entra e sai de elementos, cuja vida particular de
cada um não permitia conciliar a profissão e a música, foram várias as
formações e transformações da Banda, seja ao nível de músicos que a integravam,
seja ao nível dos arranjos musicais ou dos programas tocados ao vivo, o seu
núcleo duro nunca se alterou, graças à persistência e resiliência de dois dos
elementos da sua fundação; Jorge Ribeiro (Vocalista) e António Castro (
Baixo). É neste contexto e já com um novo elemento a integrar a Banda (Pedro
Mouga, que substitui o Rio Correia nas teclas, depois de por lá já terem
passado Jorge Cunha, João Moura e Luca) que é gravado o álbum "Não me vou
Calar", de resto, músicas que já estavam registadas em fita (K7) mas que
queríamos dignificar e registar em CD, com o "mote" 15 anos 15
músicas. Fruto destes trabalhos e de toda a atividade desenvolvida é atribuído
aos Face B, por dois anos consecutivos, o Troféu "Microfone de
Ouro" - categoria Música - como melhor grupo musical, iniciativa da
imprensa local Rádio e Jornal Correio de Fafe, por votação dos seus leitores. Ao
longo dos anos foram gravados e editados outros trabalhos, mas foi por volta
do ano 2000, com o álbum “Não Me Vou Calar”, (tema já gravado em K7, mas
agora em CD e com novos arranjos musicais) a banda retoma novos picos de
popularidade e cimenta a admiração e carinho do público. Durante anos, por carolice e sentido de dever cívico e cultural, mas também
como forma de fomentar o gosto pela música, proporcionando aos jovens uma
oportunidade de descobrir eventuais qualidades no mundo da música, contribuindo, ainda, para o seu afastamento de potenciais comportamentos
desviantes e, quiçá, passarem a integrar a banda, a sua sede funcionou
como Escola de Música, onde lecionavam instrumentos de sopro, órgão, bateria e
guitarra, cujos resultados se revelaram super importantes para o panorama
musical Fafense, não fossem os músicos que daí saíram e que acabariam por
formar outras bandas , que ainda hoje se juntam e tocam em grupo ou
individualmente, trabalho este conduzido pelo colega e músico - Ezequiel
Silva (Professor e Trombone de Varas). Já percorreram milhares de quilómetros e
pisaram centenas de palcos ... com escassas aparições em programas de Televisão (RTP 1
por 3 vezes) e Porto Canal (2 vezes).Mas o pior estaria para vir com um "crime" inqualificável que em
Novembro de 2000 interrompeu os sonhos da banda num incêndio, com mão
criminosa, do seu camião, que resultou na perda total de todo o material de suporte, para a produção dos nossos espetáculos (sistema de som
e iluminação , à exceção dos instrumentos, por à data se encontrarem em estúdio no Porto, coincidindo com a gravação do álbum "Não me vou Calar"). Tudo se
alterou, no que a concertos ao vivo diz respeito, já que deixamos de ser
autónomos em termos de equipamentos de som e luz, passando a contratar empresas da
especialidade, com os custos inerentes que isso acarreta para quem nos
contrata.
Sobre o momento atual que se vive na música portuguesa, não tenho uma opinião muito favorável, não pelo que se vem fazendo e criando por artistas e bandas, mas sim no que se refere às oportunidades de divulgação pelos mídia, mais propriamente pelos canais de televisão, em programas semanais, cujas razões subjacentes a tais escolhas todos conhecemos. Por outro lado, seria injusto, da minha parte, não sublinhar, pela positiva, outros programas musicais que divulgam e promovem excelentes talentos, sejam jovens ou artistas já com experiência mas sem possibilidades de se afirmarem publicamente.
Nelson Carvalho: "Em segundos e pouco mais, ficam sempre sem vintém"... Foi a música que mais tocou nas rádios e se tornou por assim dizer na nossa bandeira. Quando a escrevi nunca imaginei o impacto que viria a ter, quer nos mais jovens quer nos adultos. Ainda hoje se dirigem e a mim e me falam das "Máquinas de Salão". Sobre o conteúdo da letra ainda hoje existe alguma especulação. Os mais novos que não viveram os anos 70 / 80 não devem saber que quase todos os cafés tinham as chamadas "máquinas de poker" num espaço reservado e recatado do público em geral, diria até que estavam sempre num salão e num canto escuro. Era aí que muita juventude e mesmo pais de família deixavam, por vezes, todo o salário auferido ao longo de árduo e longo mês de trabalho na expectativa de, confiando na sorte, ganhar algum dinheiro extra, sabendo todos nós que falamos de jogos de "fortuna e azar" e proibidos em lugares não autorizados. Infelizmente, vivi de perto com casais que se separaram. Encontrei num desses locais um amigo que gastava aí todo o dinheiro e até o que não tinha. Eu e alguns colegas tentámos, muitas vezes, demovê-los, libertá-los daquele vício, mas em vão. O vício foi maior e venceu-os. Foi para ele e tantos outros, "vencidos pelo vício", que escrevi essa mensagem. Naquela altura eram as máquinas de salão, hoje serão outros vícios. Continuo a ver como alguns se perdem pensando encontrar-se. Para esses, o meu desejo que "parem e se libertem ".
O título do tema é "Juro-te" e é, de facto, a par das "Máquinas de Salão", "Não te Mereço" e mais recentemente o tema "Esquecidos", uma das músicas que não podemos de deixar tocar ao vivo, tal a memória das pessoas e o significado que, para cada uma delas, a música representa. Porém, mais uma vez, permito-me dar a palavra ao autor /compositor da letra, Nelson Carvalho:
A POSSIBILIDADE DE SER INFETADO ASSUSTA-O?
Para já consegui chegar até aqui, já lá vão 58 anos, e ainda apaixonado pela minha família em geral, mulher e filhos em especial (de resto, sem o apoio dos quais não teria chegado até aqui) e, ainda, por tudo o que faço e naquilo em que acredito, como seja alguns amigos e o projeto Face B. Vou até onde? Vou até onde sentir que as pessoas ou instituições em que acredito não me desiludam e não coloquem em causa a minha dignidade, honorabilidade, honestidade e sentido de responsabilidade, valores e princípios de que não abdico seja a nível pessoal, familiar ou profissional. A este propósito, para os leitores, colegas e amigos mais próximos que tão bem me conhecem e estão informados do meu estado de saúde, não posso deixar de manifestar a minha gratidão pelo apoio demonstrado neste momento tão difícil da minha vida e que, na minha mente, considerava impensável acontecer comigo, sobretudo por motivos profissionais, não obstante os casos que vamos conhecendo ã nossa volta.
Fafe é uma pequena cidade mas uma grande vila, com uma história fantástica e grandes nomes que se destacaram na vida política, social e cultural. Nem sempre bem representada ao seu mais alto nível político, tendo em conta o seu número de habitantes e ao seu nível de conhecimento e formação. Espanta-me, e deixa-me profundamente preocupado o nível de conhecimento e competência de alguns atores políticos que nos representam, enquanto mero cidadão, claro.
SE FOSSE UMA “ACTOR” POLITICO EM FAFE, O QUE FARIA EM PRIMEIRO LUGAR? E EM SEGUNDO LUGAR ?
Se fosse um ator político? Pois bem, seria uma total irresponsabilidade falar do assunto, considerando-me absolutamente apartidário, embora não apolítico. Mesmo assim, e partindo do princípio que não tenho autoridade moral para criticar aquilo que não posso fazer melhor, até porque não teria qualquer hipótese de lá chegar já que a minha maior divergência tem a ver exatamente com o funcionamento dos partidos, que, em grande parte, prejudica o bom funcionamento da democracia, considero, no entanto, a política um ato nobre, mas em que os seus atores (muitos) não merecem nem a oportunidade nem a confiança daqueles que os elegem. Contudo, enquanto cidadão, permito-me observar que a primeira e segunda medida a tomar, ainda que utópica, seria privilegiar a meritocracia nos quadros do Município, o que, infelizmente, não é levado em consideração pelos sucessivos responsáveis. O resto, vem por acréscimo!
AOS SEUS AMIGOS DIZ, VISITA FAFE PORQUE?
Ao meus amigos ou conhecidos convido-os sempre a visitar Fafe e degustar a sua gastronomia. Sabendo de antemão a surpresa que terão na hospitalidade e simpatia dos Fafenses e profissionais da hotelaria. Advirto-os, porém, que não é garantido terem camas disponíveis e que poderão ter de dormir em Guimarães ou Braga, o que não é confortável. Sugiro uma visita à Barragem de Queimadela, Aldeia do Pontido, assistir, esporadicamente, a alguns bons concertos numa das mais simpáticas e acolhedoras salas de espetáculos do Norte - Teatro Cinema de Fafe; Visitar o troço de Rally mais carismático e conhecido no mundo dos fãs dos automóveis; Provar a vitela assada à moda de Fafe e os Doces Regionais de Fornelos, etc; Por último, sempre que tal acontece, convido-os a aparecerem em Fafe porque os Face B vão tocar ao vivo... (Ah, ah..)
MUITO OBRIGADO PELO TEMPO DEDICADO AOS NOSSOS LEITORES … UMA MENSAGEM PARA ELES?
Obrigado eu, em nome pessoal e da Banda Face B. A cada um dos leitores obrigado pela paciência e boa vontade de ler esta entrevista, deixando a todos uma mensagem de esperança e que nunca desistam de lutar por aquilo em que acreditam. Protejam-se e protejam os vossos! Obrigado e sejam felizes!
face b
Paulo Matos
Jornal de Fafe | 29/10/2020
quarta-feira, 28 de outubro de 2020
Há uma Mulher que pode ganhar a Presidência da Câmara já nas próximas eleições
https://images.app.goo.gl/efE3UirSUMuxRbA56
Gil Soares, na sua crónica ‘Politicando sobre Fafe’ faz uma excelente análise sobre o panorama actual da política em Fafe. Na verdade, não poderia estar mais de acordo com a sua leitura. Como outros, verifico a ausência dos IPF, no role de nomeados, e, mesmo sem saber a razão, até isso pode ter sido estratégico, afinal o que são hoje os Independentes por Fafe?
O mesmo destino terá o Fafe Sempre se a estratégia seguir o mesmo rumo na sua inclusão ao PS. Uns dirão que são todos socialistas, eu diria que todos procuram o tacho e ponto!
Afinal, há mais gente envolvida nos movimentos e que fica excluída com as uniões que só são beneficiadoras para os líderes, os cabecilhas, os mesmos de sempre.
Já dizia aquele filósofo muito importante:
«Tu és povão e ao povão vais voltar!»
Tudo isto parecem favas contadas. Até diria mesmo que nem precisam ir a votos para vencer. Mas também digo que isto só será assim se os outros partidos continuarem na sua mesquinhez e pensarem estupidamente que são os maiores de Fafe.
Andar a medir pilas já não serve de nada quando as Mulheres já ganharam, finalmente, o lugar que bem merecem e têm os mesmos direitos como os homens.
Só uma mulher poderá dar voltas ao eleitorado. Não é uma Mulher sem nome. Sem rosto. É uma Mulher com uma excelente capacidade intelectual. Com provas dadas em diversas áreas. Com um currículo notável e com uma capacidade agregadora de várias vontades.
Os partidos, aqueles que nunca ganharam nada, os independentes e, muito mesmo, os jovens que não querem saber da política têm aqui uma oportunidade de fazer valer as suas ideias e, assim, em conjunto, construir um ‘Programa’ capaz para a tão merecida transformação de Fafe.
Será que o BE, PC, PSD, CDS e tantos outros cidadãos e cidadãs independentes estão disponíveis para se sentar a construir um programa e apoiar uma candidata para o bem de FAFE?
Nota: As eleições nem sempre são favas contadas. Uma estratégia diferente pode mudar as contas dos partidos. Mas nunca conseguirão sem a humildade necessária e sem colocar de parte ambições pessoais em favor do interesse coletivo. Já agora, a Mulher não é quem estão a pensar... é mesmo alguém que vive Fafe!
terça-feira, 27 de outubro de 2020
Nota de Imprensa: O CHEGA tem valores. Não se vende por lugares!
Neste último fim de semana, enquanto o Partido CHEGA se firmava nos Açores elegendo dois deputados, ocorreu também a apresentação oficial da candidatura “Mobilizar com Valores” para as eleições da Distrital de Braga em Fafe, Concelho escolhido por simbolizar a Justiça. No jantar realizado na sexta-feira dia 23 foram apresentados os candidatos e propostas do Programa “Mobilizar com Valores” para os militantes do partido. O cabeça de lista, Ruben Milhão, começa o discurso com uma pergunta: “vocês sabem quanto dinheiro é que está destinado a vir dos fundos europeus para Portugal? Eu vou pedir de forma honesta e sincera que respondam – quem acreditar que este dinheiro vai ser colocado nos sítios certos, para benefício do povo, levante a mão! Isto é sintomático daquilo que se passa na nação portuguesa.” E ainda afirma: “O problema da governação em Portugal não está na capacidade intelectual e na capacidade técnica das pessoas que nos tem governado há 46 anos, o problema está na corrupção governativa que tem dominado a política.” Com isto pretendeu ele enfatizar que o problema tem como raiz os valores dos governantes. É neste sentido que este grupo de militantes decidiu apresentar uma lista candidata ao Distrito de Braga, por entender que será através do CHEGA que finalmente poderão combater a corrupção que tem minado a nação portuguesa nos últimos anos.
Ruben Milhão destaca, ainda, que não será a continuidade daquilo que tem sido feito até o momento
não apenas no Distrito de Braga, mas em todo país. Ao ser apresentado pela ex-vogal da Comissão
Política da Distrital de Braga, Cristina Azevedo, candidata à vice-presidência, reforçou este
posicionamento “Ruben Milhão é a pessoa certa para o cargo certo, e é com ele que nós vamos
devolver Braga ao CHEGA e o CHEGA a Braga… E começamos em Fafe por algum motivo, porque a
nossa luta é pela justiça e Fafe é a cidade da justiça.”
A BELA ADORMECIDA
Fafe está a viver uma espécie de conto da Bela Adormecida. Um fuso que nos eternizou um sono e não nos permite sonhar. Nesse conto existe um plano, denominado Plano Estratégico de Fafe, que prevê 7 medidas essenciais para o desenvolvimento do nosso território, a saber:
- Criação de uma agência para o desenvolvimento e requalificação
- Elaboração de uma carta do movimento associativo
- Criação do plano estratégico para a cultura
- Criação do plano geral de urbanização
- Implementação da cidade digital
- Elaboração do plano de dinamização empresarial
- Criação de um agente para a inovação
De entre
estas medidas temos coisas tão marcadamente essenciais como criar ninhos de
empresas, parcerias de cooperação do tecido empresarial, diversificação da
atividade de produção agrícola com
aposta na transformação e comercialização, criação de marcas nas empresas,
formação especializada a gestores de empresas, centros e plataformas de
cooperação, estimulação à participação de agentes, criação de parques de
negócios e polos integrados de serviços, dinamização do centro urbano e do
turismo rural, aumento da cobertura dos equipamentos sociais, plano integrado
do ambiente, etc…
Tudo isto faz parte de um grande plano, auspicioso, arrojado e eminentemente necessário, datado de 2003, sim 2003! Com execução a 10 anos, sim até 2014. Um plano que já fazia falta há 17 anos atrás e que ainda hoje lá está, dormente, à espera de ser concretizado enquanto nós continuamos assim, entorpecidos, à espera de ser acordados e enquanto a nossa "bela" continua assim… anacronicamente adormecida, à espera de um beijo que a devolva à vida.
Clara Paredes Castro
+ INFO: Plano Estratégico do Município disponível para consulta aqui
Imagem: wikipedia
segunda-feira, 26 de outubro de 2020
RUÍNAS NO CASTRO DE SANTO OVÍDIO VÃO SER REABILITADAS
As ruínas arqueológicas no Castro de Santo Ovídio, trazidas à luz do dia nos anos 80 do século passado, vão ser alvo de uma intervenção no âmbito de um protocolo “relativo a obras, entre a Junta de Freguesia de Fafe e o Município".
Abandonadas em 1985, as ruínas postas a descoberto na
vertente leste do outeiro de Santo Ovídio, beneficiaram de sucessivas acções de
limpeza, realizadas nos anos 90 do século XX e em inicio do século XXI.
Classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1980, o
Povoado Castrejo de Santo Ovídio carece de intervenção compatível com a sua importância
cultural, cientifica e enquanto potencial turístico.
Em boa verdade, o Castro de Santo Ovídio vem à baila em períodos
eleitorais, mas acaba por ser esquecido pela tutela do Património e pela
autarquia.
Em 3 de Outubro de 2015 ruiu parte de um muro de suporte
junto ao alicerce de uma casa circular de tradição castreja. Apesar dos apelos
à preservação das ruínas, só agora, passados 5 anos, é possível um pequeno
investimento, que visa consolidar as estruturas arqueológicas; uma acção
fundamental para a conservação do conjunto bimilenar.
Pelo que conseguimos apurar, a Câmara Municipal vai, muito em breve, proceder à limpeza das ruínas e área envolvente, criando condições para uma intervenção de consolidação. Uma obra adjudicada, por ajuste directo, a Joaquim Antunes Vieira, pelo valor de 12.800.00 Euros, com um prazo de execução de 60 dias. http://www.base.gov.pt/
Os trabalhos preconizados deverão ter início já no mês de
Novembro próximo e serão acompanhados por técnicos ao serviço do Município de
Fafe.
Atente-se a este tipo de intervenção em ruínas
arqueológicas com mais de 2000 anos, sendo conhecido o estado crítico de algumas
estruturas, é muito sensível, exigindo um acompanhamento especializado em
conservação e restauro, que garanta o sucesso dos trabalhos.
Vale mais tarde que nunca, é a máxima… mas que seja bem feito
é o que se exige desta louvável iniciativa, que vou acompanhar com enorme
expectativa.
Fafe tem aqui a oportunidade de começar a olhar para o monte
de Santo Ovídio com mais atenção e maior ambição.
Jesus Martinho
O
POVOADO CASTREJO DE SANTO OVÍDIO
O Povoado Castrejo de Santo Ovídio
localiza-se a cerca de um quilómetro do centro da cidade de Fafe, no lugar com
a mesma designação, onde se ergue uma elevação com uma altitude máxima de
O promontório, de configuração sub-cónica, destaca-se no vale do rio Vizela que corre perto do sopé da vertente
oeste deste monte consagrado ao Santo Ovídio
O “Castro” de Santo Ovídio, como também é conhecido, foi dado a conhecer no último quartel do século XIX. Nessa altura, durante as obras de reconstrução da capela e escadaria foram encontrados vestígios arqueológicos que inequivocamente provaram a existência de um “habitat” castrejo em Monte “Crasto” ou Monte de Santo Ovídio. Alicerces de antigas construções, moedas romanas, fragmentos cerâmicos e sobretudo o achado de uma estátua de guerreiro galaico chamariam a atenção de curiosos e “caçadores de tesouros”.
Nos
inícios do século passado chegaram a ser efectuadas escavações na plataforma
superior do monte à procura de riquezas imaginadas pelo povo.
Durante muitos anos o sítio arqueológico do Monte de Santo Ovídio ficaria esquecido e só em 1980 viria a ser alvo de atenções. A abertura de um estradão na base da vertente leste da elevação, revelou um conjunto de estruturas arqueológicas que motivaram o embargo da obra por parte da Autarquia. Neste mesmo ano foi chamada a intervir a Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho que realizou cinco campanhas de escavação, entre 1980 e 1984, inteiramente financiadas pela Câmara Municipal de Fafe.
Numa área total de aproximada aos 600 m2, foi descoberto e estudado um notável conjunto de ruínas arqueológicas que levariam à classificação do povoado como Imóvel de Interesse Público, conferindo-lhe protecção legal directa do órgão da tutela, o Ministério da Cultura.
Embora não se tenham ainda realizado estudos mais pormenorizados em plataformas mais elevadas, é muito provável que a génese do povoado tenha ocorrido no decurso da segunda metade do 1º milénio a.C.
O conjunto arquitectónico posto a descoberto na base da vertente leste do monte de Santo Ovídio, representa uma pequena parte da real potência arqueológica deste antigo “habitat”.
Ao invés da maioria dos castros do noroeste, no presente caso não são visíveis vestígios evidentes de muralhas. Este facto deve-se às boas condições naturais para defesa, bem patentes na morfologia das vertentes norte e oeste.
Apesar de não serem notórias linhas
de muralha, sabe-se que pelo menos a vertente leste foi defendida por um fosso.
As ruínas visíveis correspondem à última fase de ocupação do Povoado, entre finais do séc. I a.C. e os princípios da nossa Era.
Uma rua com pavimento lajeado dá acesso a uma zona habitacional onde coexistem habitações de tradição indígena (planta circular) e de influência romana (planta rectangular). Podem ainda observar-se pequenas áreas exteriores lajeadas, sulcos abertos no areão granítico para drenagem, muros de suporte delimitadores do "bairro" e fossas detríticas.
A enorme importância científica e patrimonial do Povoado Castrejo de Santo Ovídio é inegável, representando uma das mais importantes reservas arqueológicas do concelho de Fafe.
Numa cidade que tanto carece de atractivos turísticos, pensamos que todo o monte de Santo Ovídio deveria ser melhor aproveitado, criando-se ali um Parque Arqueológico com centro interpretativo, valorizando-se assim uma potência turística latente, aqui tão perto…
Jesus
Martinho
domingo, 25 de outubro de 2020
“UM OUTRO OLHAR” – RICARDO SOUSA: UM EMPRESÁRIO DO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL, APAIXONADO PELA NATUREZA
Bom dia Ricardo, agradeço
– te por teres disponibilidade em participar nesta entrevista. Conhecemo-nos à pouco
tempo, por intermédio de um amigo comum, numa caminhada emblemática ao longo do
Rio Vizela. A nossa conversa foi muita agradável acerca do futuro de FafE, das
suas gentes e Suas tradições; no entanto, o teu percurso, o teu perfil de empresário
de sucesso e a tua paixão pela Natureza, me sensibilizaram em te convidar para
a nossa entrevista. Neste sentido, a minha primeira pergunta é da praxe e é
mais pessoal: gostava que me partilhasses as tuas origens, o teu percurso
escolar e formativo. Eras bom aluno? Gostavas de estudar? Tens alguém na tua
família ou amigos como modelo empreendedor?
Olá Filipe,
em primeiro lugar quero dar-te os parabéns por esta iniciativa, fico muito
honrado pelo convite.
As minhas
origens são humildes! Eu sou o mais velho de quatro irmãos. O meu pai faleceu quando
eu tinha cinco anos. Frequentei a escola primária do Calvário em Golães, onde
tive a sorte de ter como professora a D. Maria Cunha Carvalho, a quem estou
grato pela ajuda que me deu na altura e, principalmente, por nunca me fazer
sentir inferior aos colegas com outras condições sociais/económicas. Infelizmente
senti-o em muitas outras situações!
Continuei os estudos no ensino preparatório na antiga Escola Montelongo – local que recentemente foi convertido no novo Posto da GNR – mas, apesar de ser bom aluno, cessei a minha carreira estudantil no 6º ano, pois tive de começar a trabalhar bastante cedo para ajudar nas contas de casa. Ainda assim, posso considerar que tive uma infância feliz e, apesar das dificuldades, a minha mãe, com muito esforço, conseguiu que nunca nos faltasse o essencial.
Como surgiu a ideia de
ser empreendedor?
Como eu já referi, comecei a trabalhar bastante cedo o que, por um lado, foi difícil mas também me
permitiu ganhar conhecimento e responsabilidade, tendo quase sempre trabalhado
na construção civil onde fiz todo um percurso de aprendizagem desde servente
até técnico de obra.
A criação da minha empresa acabou por ser um passo natural, o qual já
ambicionava há algum tempo, pois entendia ter as competências e conhecimento
para avançar.
Infelizmente, não tenho qualquer formação em gestão de empresas. O que
sei aprendi pesquisando na internet, através de conversas com gestores amigos e,
fundamentalmente, através da leitura de livros de vários gestores portugueses e
estrangeiros, dos quais destaco um em particular: “A história da IKEA”, um
livro que tem vários e interessantes conceitos sobre o negócio.
A empresa que diriges,
atualmente, foi criada em 2007. Conta-nos mais sobre a trajetória da tua empresa
até à data de hoje, partilhando-no nos as suas atividades, os seus produtos e
serviços e a sua dimensão em termos de mercado e humano.
Nós iniciámos a atividade no dia 13 de fevereiro de 2007,
redirecionados para o mercado do comércio e serviços, pois tinha bastante
experiência nessa área. A nossa primeira obra foi em Fafe, mas passados quatro
meses já tinha três viaturas novas na estrada com equipas a trabalhar em Braga,
Lisboa e Barcelona. Apesar de todo o nosso empenho tenho que reconhecer a ajuda
importantíssima de um bom homem e empresário fafense de sucesso e, na altura, o
nosso melhor parceiro/cliente - o Eng.º Paulo Baptista – mantendo-se ainda hoje
nosso parceiro!
Os primeiros anos foram de muito sacrifício e trabalho árduo, só
possíveis graças a uma equipa excecional o que nos proporcionou um rápido
crescimento. Em 2010, em resultado da crise financeira, que teve como
consequência a vinda da Troika para o nosso país, sofremos um revés: - o nosso
melhor cliente, fruto da crise que se instalou no sector da
construção, teve uma grande quebra de encomendas e que, naturalmente, se
refletiu na ARGS. Sendo, até agora, o
único ano em que a faturação da empresa sofreu uma diminuição.
Ao invés de
ficar a lamentar, pela crise instalada, procurei soluções para tirar benefício
da mesma! Nós tínhamos uma excelente equipa! Só tínhamos de conseguir demostrar
isso ao mercado. Foi então que decidi investir na área metropolitana de Lisboa,
tendo a empresa adquirido um imóvel para servir de alojamento aos nossos
colaboradores e passarmos a ser quase uma empresa lisboeta.
Este passo
revelou-se fundamental para o crescimento e desenvolvimento da nossa empresa!
Durante os
anos de 2011 a 2015, período em que o nosso país esteve mergulhado na crise
económica e financeira, nós conseguimos quadruplicar a nossa faturação! Hoje,
Lisboa continua a ser muito importante para a empresa! Já vendemos o primeiro
imóvel e adquirimos outros dois, de maior dimensão, numa zona mais estratégica,
o que nos permite entre 30 a 40 minutos chegar a qualquer cidade da área
metropolita de Lisboa, desde Setúbal até Santarém.
Em 2016, obtivemos
a classificação de PME Líder, atribuída pelo IAPMEI, que temos conseguido
manter/renovar desde então. Por vezes, em tom de brincadeira, digo aos meus
amigos que a ARGS é penta PME Líder!
Atualmente, a ARGS tem cerca de 65 colaboradores e trabalhamos em parceria com algumas empresas de referência do nosso país em diversas áreas da construção civil, desde o comércio e serviços, hotelaria, reabilitação urbana e residencial. O nosso mercado prioritário é a área metropolitana de Lisboa e a zona litoral norte, sendo que, por vezes, para acompanhar os nossos parceiros trabalhamos em todo o país e, até, no estrangeiro, onde já realizámos trabalhos em Espanha, França, Itália e Reino Unido!
Quais são as dificuldades
que encontras na gestão do dia a dia do teu negócio?
Diria que a principal dificuldade/desafio é a falta de mão de obra qualificada. A juventude não vê na construção civil uma alternativa de futuro e a nossa sociedade está focada em formar licenciados ou então em realizar formações profissionais que não têm em conta as necessidades do mercado, esquecendo-se de formar trabalhadores para a indústria e construção, onde muitos jovens poderiam ter um futuro e terem um salário acima da média, pois os bons profissionais são muito bem remunerados.
Outra grande dificuldade é termos um Estado que maltrata as pequenas
empresas e está constantemente a mudar a legislação.
Quais são as maiores
satisfações e desilusões que tivestes, até agora, com tua empresa?
A minha maior satisfação é a minha equipa! Ao longo destes quase 14 anos
de atividade tenho tido ao meu lado homens fantásticos que vestem a camisola
com muito empenho e sem eles nada disto seria possível!
As desilusões, felizmente, têm sido poucas e rapidamente ultrapassadas.
Quais são os próximos
desafios para a tua empresa?
O nosso maior desafio é manter a qualidade e
capacidade de resposta que fez e continua a fazer com que os nossos principais
clientes/parceiros confiem em nós.
Outro desafio será fazer crescer e solidificar
a irmã mais nova da empresa - a Args DOMUS. No nosso plano estratégico, para os
próximos anos, iremos lançar empreendimentos imobiliários: -inicialmente em
Fafe, porque é a nossa terra e que queremos ajudar a crescer e depois será o
mercado a indicar-nos o caminho!
Fruto da experiência adquirida, a Args DOMUS
irá trabalhar em parceria com gabinetes de arquitetura, numa atividade
direcionada para o mercado residencial, em que iremos propor um conceito
diferenciador pelo seu design, qualidade e compromisso, ingredientes a que
juntaremos a nossa paixão!
Uma empresa é feita de pessoas pelo que o mais importante são sempre os
colaboradores. Dentro do possível tento estar presente quando eles precisam e
fazer com que se sintam parte da família ARGS.
Todas as empresas com quem trabalhamos, sejam clientes ou fornecedores, são
parceiros do nosso negócio, por isso mesmo gosto de privilegiar parcerias
duradouras e benéficas para ambas as partes.
Como te vês como
pessoa? Como lidas com o fracasso e o sucesso?
Esta é uma das situações em que fui evoluindo ao longo dos anos. No
início não valorizava muito o sucesso e ficava bastante desagrado com o
fracasso.
Atualmente, gosto de saborear um pouco o sucesso, que me tem servido de
motivação adicional. Sabendo que somos
como os jogadores de futebol, todos os dias temos de continuar a “marcar golos”.
O segredo reside em quando algo corre menos bem! Percebermos o porquê e se possível transformarmos
esse problema em proveito no futuro!
Consegues conciliar, no
teu dia a dia, a vida profissional e pessoal?
Esta conciliação é algo em que ainda tenho de
melhorar. Nos primeiros anos da empresa fui um pai e marido bastante ausente. Felizmente,
a minha esposa conseguiu suplantar esta minha falta e fez um excelente trabalho
com os meus filhos. Atualmente, já sou muito mais presente, embora ainda tenha
de equilibrar melhor as duas situações.
No teu percurso de
empresário, queres partilhar um momento único positivo ou negativo ou até
anedótico que te marcou?
Poderia dar inúmeros exemplos, mas tenho de
referir que os momentos mais positivos que passei nestes anos têm sido o
reconhecimento da equipa/família ARGS.
Pode parecer exagerado, mas já fiquei
emocionado com a entrega e empenho dos nossos colaboradores em algumas
situações, prejudicando a sua vida pessoal!
Momentos anedóticos… em todos estes anos dava
para uma noite! O melhor de tudo!
Se tivesses um conselho
a dar a um jovem empreendedor perante o estado atual da Economia, qual seria?
Primeiro terá de conhecer o negócio em que se vai lançar! Depois, perseverança
e empenho! E, de cada vez que as coisas não correram como planeou, analisar os
erros e voltar a tentar. Costumo dizer que se fosse fácil não era para nós!
Aproveito para dizer que os nossos jovens, nas escolas (2º e 3º ciclos),
deveriam de ser incentivados a serem empreendedores. Nós temos provavelmente a
geração mais bem preparada de sempre e qual será o futuro deles? Não irão ser
todos funcionários públicos – que reconheço a sua importância na sociedade, mas
cujo número será sempre limitado – e, se também não tencionam emigrar, o que
lhes resta? Temos de incentivar e ensinar os jovens a serem empreendedores e,
na minha modesta opinião, é uma das saídas para o mercado de trabalho que mereceria
outro tipo de atenção.
A crise atual associada
à Pandemia COVID-19, afetou-vos na vossa forma de trabalhar? na competitividade
da empresa, nas relações com os clientes? De forma negativa ou positiva?
Esta
pandemia veio, claramente, criar mais custos e constrangimentos para as
empresas, seja em termos de prevenção, seja de despiste. Inclusive, já tivemos de efetuar e pagar
testes a colaboradores da empresa.
Como já referi, anteriormente, nós trabalhamos em parceria com os nossos
clientes o que nos permite fazer algum planeamento a médio prazo. Apesar do
setor da construção civil não ter sido particularmente afetado pela pandemia,
com exceção dos meses de março e abril onde registámos alguma quebra da
atividade devido ao confinamento, neste momento o nosso maior foco de
preocupação acaba por ser a incerteza em relação ao curto prazo, pois estamos
dependentes da evolução da pandemia.
Penso que, também, aprendemos algo de positivo da qual iremos tentar
aproveitar em futuros projetos.
Finalmente, transitando
a nossa entrevista para uma parte mais pessoal, pretendia saber em primeiro
lugar, como te surgiu essa paixão pela Natureza?
Acho que
vem desde criança! No nosso tempo de meninos passávamos muito tempo fora de
casa, nos montes, nos rios… Desde Santa Rita até pouco antes da Ponte Nova devo
ter nadado em toda a extensão do rio Vizela. Nos campos vivíamos em comunhão
com a Natureza. Fui, também, escuteiro,
o que ajudou a ganhar esta paixão.
Em segundo lugar, sei
que és uma pessoa com espírito empreendedor e de causas e para tal pretendia te
lançar o seguinte desafio. Amanhã, é lançado uma 2ª edição do Orçamento
Participativo Fafense, qual seria o projeto que submetarias a voto?
Tenho de referir o percurso pedestre entre Fafe, Travassós e a barragem
da Queimadela ou na extensão do “vale encantado”, como eu lhe costumo chamar. O
“vale encantado” do Rio Vizela, tem a associação “ADTTR-Travassós Running” a
realizar um trabalho fantástico, a quem desde já agradeço! Aliás, o percurso só
possível ser frequentado, atualmente, porque eles fazem a limpeza do mesmo. Com
poucos recursos seria possível efetuar a reparação de muros e sinalização do
percurso e poderíamos acrescentar mais uma opção às pessoas que procuram Fafe e,
tendo em conta a atual procura pelo turismo de Natureza, seria um êxito com toda
a certeza!
Tenho a certeza que será uma questão de tempo até que esse projeto seja
executado!
Finalmente, tenho as
seguintes perguntas e peço-te uma palavra ou frase de resposta para cada uma
delas:
Hobbies?
Caminhar, andar de bicicleta e ir a concertos, que saudades eu tenho dos
concertos!
Local de Férias
preferido?
O interior do nosso país, desde o Minho,
Douro, Aldeias históricas e o nosso Alentejo. Adoro o Alentejo!
Adoras?
Honestidade.
Detestas?
Hipocrisia e ingratidão.
Música preferida?
“Nessun dorma”, interpretada por Andrea
Bocelli.
Prato preferido?
Vários, sou muito bom garfo!
Restaurante preferido?
Tenho de dar a mesma resposta: vários, a
vantagem do meu trabalho é viajar muito, portanto…
Desporto preferido?
Futebol e ciclismo.
Qual é o teu clube?
Apesar de gostar muito do nosso Fafe e inclusive ser patrocinador. O
Glorioso, Benfica!
Se não fosses
empresário, eras?
Técnico de obra, mas desde muito cedo que
tinha este objetivo.
Se tivesses a
oportunidade de mudar algo no teu percurso profissional, seria o quê?
Se tivesse tido oportunidade teria estudado,
como não tive não mudava nada.
O que representa Fafe
para ti?
Fafe é o meu refúgio, a minha paz, a minha
casa… Tenho muito orgulho em ser Faf(é)nse!
Se amanhã, fosses um eleito político local, que medidas no setor económico ou outro, implementavas?
Um gabinete de apoios às empresas e
investidores para ajudar a simplificar a nossa pesada máquina burocrática. Atenção,
não estou a falar de subsídios, pois na minha opinião os subsídios desvirtuam a
concorrência.
Qual é a tua regra de
Ouro?
Princípio e
caráter!
Há algo mais que
gostarias de dizer, que não foi abordado?
Sim, agradecer
à minha família que passou muito tempo sem mim. À minha esposa que foi, muitas
vezes, mãe e pai! Sem eles não teria
conseguido ter este percurso de vida.
Obrigado por esta oportunidade Filipe. Mais uma vez parabéns por esta iniciativa!