quarta-feira, 27 de maio de 2020

#passaapalavra: Nuno Vasco Lopes é treinador de kickboxing na ADF, consultor, investigador, professor universitário e diretor no Laboratório Nacional para a Transformação Digital.




JORNALdeFAFE: habilitações literárias e profissionais... 
NUNO VASCO LOPES: Eu sou um apaixonado pela vida. Adoro a minha família, os momentos de lazer com os amigos, fazer desporto e a minha profissão. Esta paixão pela vida desperta em mim uma vontade insaciável de procura por mais conhecimento e aquisição de novas experiências. Movido sempre pela paixão, tento conciliar a minha atividade desportiva de treinador de kickboxing com a atividade profissional de consultor, investigador, professor universitário e diretor no Laboratório Nacional para a Transformação Digital. Ao nível desportivo, comecei a praticar judo aos 6 anos, patinagem aos 9 anos, hóquei patins aos 10 anos, na escola secundária andei no curso de desporto dos 14 aos 18 anos e comecei a praticar kickboxing aos 23 anos. Ao nível académico, tirei o curso de Engenheiro Eletrotécnico, ramo da computação na UTAD, Erasmus na Universidade de Bristol, mestrado em Telecomunicações na Universidade de Vigo, doutoramento em Ciências da Computação na Universidade do Minho, pós-doutoramento em Internet das Coisas na Universidade de Coimbra e pós-doutoramento em Governação Eletrónica e Cidades Inteligentes na Universidade das Nações Unidas.


JORNALdeFAFE: Fafe tem tudo o que é preciso ou há áreas que merecem mais atenção para a qualidade de vida dos seus habitantes?
NUNO VASCO LOPES: As cidades que têm pouca atividade económica perdem os seus recursos humanos mais qualificados para os centros urbanos de maior atividade económica, que se deslocam à procura de melhores oportunidades de trabalho e condições para a criação da sua própria empresa, fenómeno conhecido como fuga de talentos para centros urbanos mais industriais e sustentáveis.  
A competitividade dos países, das cidades e das empresas, mede-se essencialmente pelo seu nível de desenvolvimento tecnológico. Os países mais desenvolvidos do mundo, e as empresas que lideram o mercado no seu sector, são também os mais desenvolvidos tecnologicamente. Quem não souber tirar partido das vantagens das tecnologias mais avançadas, vai certamente perder competitividade, enfraquecer a sua economia e colocar em causa a sua própria existência. Sendo, portanto, o desenvolvimento tecnológico um fator essencial para a competividade e crescimento económico das cidades e empresas, eu diria que esta é a área que nos merece maior atenção, por forma a garantirmos a sustentabilidade do tecido económico local.



JORNALdeFAFE: O que representa esta cidade para si? 
NUNO VASCO LOPES: Numa palavra, representa uma boa parte da minha identidade. É nesta terra que estão os meus familiares, muitos dos meus amigos, principalmente os de infância, os clubes onde pratiquei desporto, algumas instituições com quem trabalhei, onde iniciei a minha atividade associativa e política, onde estão alguns dos locais onde fui e sou muito feliz. Todas estas recordações fazem de mim o que eu sou e são uma parte muito importante da minha identidade. Quando me pedem para falar sobre mim é incontornável falar também sobre a minha terra. Em 2015, quando fundei a ADFcombate, fui movido por essa forte identidade de pertença à comunidade fafense. Hoje, tento trespassar aos meus atletas a importância dessa identidade e penso que tenho tido bastante sucesso nessa minha pretensão, vendo a forma como eles vestem a camisola ADFCombate. Sem que ganhem um tostão com isso, muito pelo contrário, participam ativamente em todas as atividades organizadas por nós ou em que somos convidados, nunca recusando um convite que seja.

quarta-feira, 20 de maio de 2020

#passaapalavra: Paulo Matos é Produtor de Espéctaculos, Consultor, Agente e Management de artistas nacionais e internacionais, dirigente da Associação Humanitaria dos Bombeiros Voluntarios de Fafe. Nasceu no Porto, em 1977, e reside em Fafe.



Tenho o nono ano de escolaridade, frequentei a Escola Primária da Devesinha, o colégio Dão Diogo de Sousa, até ao 7 ano, e a escola secundaria de Fafe até ao 8 ano, depois completei o 9 ano na AEF. Anos maravilhosos, que recordo com muita saudade, desde os amigos de escola, os funcionários, os professores… que que em conjunto com os meus pais, me ajudaram a ser a pessoa que hoje sou.
Em 1993(com 16 anos) a 1996, com o objetivo de um dia puder ser “independente”, deixei os estudos por opção e fui trabalhar para a empresa do meu pai e do meu tio “Moveis Bruno” e em paralelo,já fazia as funções de músico, management, agenciamento, produtor de alguns espetáculos. Atividade que a partir de abril de 1997, comecei a desenvolver como profissional fixo, montando a minha própria marca.
Ao longo de todos estes anos, sinceramente não sei dizer a quantidade de concertos ou eventos que produzi, agenciei e participei. Diretamente, serão mais de 2500 (em território nacional (continente e ilhas) e território internacional) … Muitos mais serão… Tenho todos apontados, todos fixos na memória!Um dia faço a contabilidade global e mando escrever um livro, está na moda.
Sei que fiz ao volante o país de uma ponta à outra, não sei quantas vezes, mas foram muitas, mesmo muitas vezes…. Bons tempos!!! Algumas vezes, parava a meio para visitar. Outras, para poder apanhar o avião, fosse em Lisboa, ou fosse no Porto.Outras para ir parar no hospital, como aconteceu na semana académica dos Açores em 1997, num concerto com os Xutos & Pontapés, e em 2001 durante as festas do concelho de Fafe, muito stress, pouco descanso…  Vida de estrada!Só entende quem por lá passa. Houveram mais idas aos hospitais, mas estas já chegam para exemplificar…
Música, moda, teatro e televisão são as áreas onde atuei desde 1995, em muitas festas populares/religiosas pelo país, semanas académicas (Fafe, Figueira da Foz, Madeira, Açores, Vila Real, Coimbra, Minho, Lisboa, Almada, Oliveira do Hospital, Mirandela, entre muitas outras localidades do país), festas concelhias por todo país, digressões com vários artistas nacionais e internacionais.Foram a minha área de atuação ao longo da minha carreira profissional. Infelizmente agora está parada por obrigação do governo. Por causa desta pandemia devido ao corona vírus.Espero agora pelo futuro, para poder rapidamente dar continuidade aos vários projetos de estrada, que estava a liderar para o ano de 2020 e 2021…
É com muito orgulho que sou Diretor de Produção e Produtor dos espetáculos principais das festas do concelho de Fafe desde 1997.Embora como produtor faço as festas desde 1996. Por isso, quero deixar o meu agradecimentoà Associação Empresarial de Fafe, Rancho Folclórico de Fafe, Banda Faz de Conta, Empresa Municipal de Turismo, Naturfafe, Cofafe, Grupo Nun’Alvares, Município de Fafe, entidades que muito me ajudaram a crescer e que confiaram sempre no meu trabalho e nas equipes que dirigi. Sem eles o meu percurso nunca teria sido o mesmo.
A Semana Académica de Coimbra, o Natal dos Hospitais, os vários programas televisivos que produzi e agencie para a RTP, são marcos de uma carreira que é enorme e diversificada nas áreas dos eventos, com muitos espetáculos em Portugal Continental, Ilhas e pela Europa, junto das nossas comunidades.Muito trabalho e muita estrada! Tenho imenso orgulho e prazer de ter trabalhado e aprendido muito com técnicos excelentes, desde a montagem dos palcos, camarins, estruturas, geradores, backline, som, iluminação, vídeo, road managers, produtores.
Muitos foram os artistas que tive o privilégio de coordenar os seus concertos e espetáculos como: Luz Casal; The Waterboys; Boney M; Patrice; Gentleman; Ivete Sangalo;Fafá de Belém; Daniela Mercury; Calema; Pedro Abrunhosa; Amor Electro; Delfins; Quinta do Bill; Paulo de Carvalho; Simone de Oliveira; The Kelly Family; Toni Carreira; Paulo de Carvalho; Jorge Palma; Neguinho da Beija Flor; Mariza; Clã; Deolinda; Ana Moura; Xutos e Pontapés; Amistades Peligrosas; D´zrt; Harlem Gospel Choir; Aurea; The Gift; Marco Paulo; Mafalda Veiga; Alcoolémia; Moonspell; Peste & Sida; Liquido; Asher Lane; Gabriel o Pensador; Los del Rio; Orishas;Luís Represas; Fernando Pereira;  Os Malucos do Riso; Agir…  São alguns dos mais de 700 artistas com quem já trabalhei.
Quando iniciei esta atividade, consciente do desgaste, dizia que seria até aos 40 anos.Hoje perto de completar 43 anos, vivo o drama de toda a “malta” dos eventos, fomos os primeiros a parar e não sabemos quando poderemos regressar.

JORNALdeFAFE: FAFE TEM APOSTADO NA CULTURA?

quinta-feira, 14 de maio de 2020

#passaapalavra: Orlando Gomes Costa, 41 anos, licenciado em Gestão pela Universidade do Minho e com formação executiva na Universidade Católica Portuguesa em Motivação e Liderança.

JORNALdeFAFE: Habilitações literárias e profissionais... 

Orlando Gomes Costa: Orlando Gomes Costa, 41 anos, licenciado em Gestão pela Universidade do Minho e com formação executiva na Universidade Católica Portuguesa em Motivação e Liderança. Para além desta vertente académica, enveredei também em ganhar competências na área de PNL – Programação Neurolinguística (Life Training Academy), na área Desportiva como Treinador de Futebol certificado e Formador Certificado. Curiosidade em saber porquê? Porque acredito piamente que a gestão emocional e a liderança intelectual são os grandes pilares para os paradigmas de liderança actuais.  E quer a PNL, quer a gestão de balneários de desportos colectivos, dão grandes ensinamentos sobre como compreender o individuo em primeiro lugar e a gestão de egos e prioridades no colectivo em segundo lugar. A juntar a isso a optimização do processo de comunicação como um dos elementos cruciais para gerir expectativas, passar mensagens e compreender o outro.

Profissionalmente, tenho acumulado mais de 18 anos de experiência bancária, tendo trabalhado numa das maiores Instituições Bancárias em Portugal e Espanha (BPI / La Caixa), como responsável de áreas transversais, desde Marketing até a Sistemas de Informação e recentemente criado uma empresa tecnológica que presta serviços financeiros (nBanks), que visa promover transparência, liberdade de escolha na área bancária e eficiência operacional na gestão financeira para empresas.

JORNALdeFAFE: Fafe tem tudo o que é preciso ou há áreas que merecem mais atenção para a qualidade de vida dos seus habitantes?
Orlando Gomes Costa:  A nível de qualidade de vida e desde que satisfeitas as necessidades essenciais, Fafe tem tudo o que hoje é procurado por um cidadão comum. Tem paz social, boa rede rodoviária de fácil acesso (à cidade diga-se como é natural), boa rede de hipermercados (podendo ser um condicionalismo para o mercado tradicional), espaços verdes amplos, pouca especulação imobiliária e serviços de apoio ao cidadão que evitam que o próprio se tenha de deslocar para Braga ou outra capital de distrito  para tratar de assuntos cívicos. Sofre também de condicionalismos que qualquer outro município português sofre actualmente, o que se entende. Tem a meu ver o desafio grande de perceber o que fazer para promover maior atractividade de cidadãos não naturais de Fafe por um lado, e por outro lado reter os jovens Fafenses que tenham necessidade de procurar outras regiões para habitar, por falta de oportunidade para encontrar  saídas profissionais. Para além disso saber adaptar-se à mobilidade dos tempos modernos, estar atenta ao que é hoje exigido a cidades que pretendam estar em equilíbrio constante entre indústria e ambiente, entre o tradicional e o tecnológico, saber quais os grandes desafios para o tecido empresarial local, reduzir a dependência Administração Pública Local, criar condições para promover o empreendedorismo, alavancar o forte “cluster” industrial que hoje existe mas que tem a forte ameaça de estar dependente de grandes entidades como a Inditex e outras tantas áreas que merecem vigilância.


JORNALdeFAFE: O que representa esta cidade para si? 
Orlando Gomes Costa: Representa o crescimento da minha família. A minha filha é Fafense e sempre será. A minha mulher também Fafense, teve o condão de me convencer de que valeria a pena viver aqui desde 2007 e para mim, mesmo sendo difícil de me adaptar vindo da cidade do Porto, apaixonei-me por coisas simples como a natureza, o ar limpo, a calmia e a representativade diária de que mesmo trabalhando no Porto e viajando bastante por vários locais por motivo de trabalho, regresso ao meu abrigo e à cidade que passei a gostar. Representa ainda pessoas transparentes, que são o que são genuinamente e com uma ligação especial à Justiça e ao movimento cultural do inicio do século XX, com um simbolo cultural que felizmente voltou a estar activo (Teatro Cinema de Fafe). Representa ainda os DEEP, o grupo de Pop Rock, do qual fiz parte juntamente com o Ruca, o João Pedro, o Pedro e a Joana anteriormente.
Representa ainda e espero que não me interpretem mal , como uma das regiões com maior potencial para abraçar o futuro mas que teima ainda em não o conseguir fazer. Fafe não pode ser apenas o “Salão de Visitas do Minho”. Tem de ser uma Janela do Mundo. Tem uma história e tradição que não pode ficar apenas como porta do Minho.


JORNALdeFAFE: O que mudaria na gestão da cidade?
Uma questão muito interessante para se colocar. E eu em concreto posso ter uma maior independência de olhar para este belo concelho, pois sou natural do Porto e vim residir para Fafe há 13 anos. Proponho que olhemos para Fafe como se fosse um produto. E como tal que vantagens e desvantagens apresenta para quem necessita desse produto (habitantes) e o que podem fazer os seus gestores (Autarquia e instituições de serviço camarário)? De bom, apresenta características muito próprias e que pela sua genuinidade podem ser potenciadas como factor diferenciador . Aspectos como :
-Gastronomia (pratos típicos);
-Localização (Auto-estrada pertíssimo que nos liga a qualquer lado de Norte a Sul – embora com preço elevadíssimo de portagens que poderia ser promovida a possibilidade de reduzir o mesmo - );
-Cluster têxtil (tecido industrial que promove dinamicidade à região);
-Eventos cíclicos (destaca-se o Rally de Portugal, entre outros);
-As suas gentes (características de resiliência e pragmatismo de salutar);
-Espaço de crescimento natural (Fafe ainda apresenta dimensão geográfica com grande capacidade para crescer na sua periferia).


Por outro lado, apresenta a meu ver factores que podem e devem ser melhorados para potenciar a curto prazo, que serão críticos para poderem ser considerados como estratégicos a longo prazo para manter a região activa e capaz de manter anualmente uma taxa migratória positiva, isto é, número de cidadãos que passam a residir em Fafe superior aos que deixam de residir em Fafe, já para não considerar a comparação da taxa de natalidade e mortalidade no concelho. Factores como:
-Promoção de turismo estrutural e não pontual. Repito estrutural e não pontual . Verdadeiramente Fafe hoje não apresenta oferta turística  estruturada e unidades hoteleiras em quantidade compatível com o produto que poderia promover. Se pensarmos no que Fafe poderia oferecer como roteiro para um turista passar um fim de semana em Fafe, começaríamos por onde? Que programas a apresentar? Quais as unidades hoteleiras onde ficar e em quantidade suficiente? Qual o roteiro gastronómico e vinícola? Que visitas guiadas poderiam ser desenhadas ? Pensando na igreja românica de Arões, as histórias ricas e a influência brasileira na região, os espaços verdes como a Barragem da Queimadela, a casa do Penedo, a Aldeia do Pontido, entre outros. Que história bonita poderíamos contar para convencer alguém a visitar Fafe para um fim de semana ou uma semana? Há imenso que contar, mas mais do que tudo saber contar essa história. Hoje a tecnologia permitira facilmente criar estruturas organizadas para em colectivo pensar em estruturar o turismo de Fafe para benefício de todos. Claro que a componente de investimento é um factor critico para fazer crescer este mercado, mas Fafe apresenta empresários qualificados, com provas dadas na gestão dos seus negócios que certamente poderiam participar activamente neste tipo de projectos desde que bem rotulados e desenhados. Para além da forte ligação que existe com os emigrantes e em que muitos deles certamente poderiam participar em promover a sua região natal;
Continuar a  assegurar no mais curto espaço de tempo que serviços básicos de saneamento e assistência primária aos seus habitantes possam ser assegurados em todo o concelho, pois antes de olhar para fora, temos de olhar para dentro e ter a capacidade de promover a melhoria interna, pois cada fafense satisfeito com o seu concelho é o maior e melhor promotor da região;
Fafe estar atento à capacidade de reter os seus jovens cidadãos, sobretudo aqueles que por motivo de estudos superiores tenham a necessidade de sair para ganhar competências universitárias e que provavelmente não retornam mais à sua cidade natal para residir permanentemente, por falta de capacidade da própria região em criar postos de trabalho para sectores mais qualificados (sobretudo sector privado). E hoje há mais do que condições tecnológicas para um executivo camarário poder ter a percepção de qual a taxa de sucesso de retenção desses jovens;
Fafe ser activa na capacidade de atrair investimento para estabelecimento de pólos tecnológicos, isto é, Fafe ter a capacidade de atrair empresas como a SIBS, a Critical Software, Microsoft, Entidades Bancárias, entre outras, para que estas mesmas possam facilitar a construção de postos de trabalho qualificado e que naturalmente fazem impulsionar a capacidade de atrair outros cidadãos para residirem em Fafe, pois pelas razões que descrevi em supra, seria fácil convencer alguém residir em Fafe. Neste aspecto não vejo porque Fafe não pode ter o mesmo desempenho a este nível que o Fundão, Arcos de Valdevez, Chaves e outros municípios com características semelhantes;
- Criar condições para que o tecido empresarial local possa ser mais competitivo do que outras regiões geográficas que paulatinamente estão a ganhar quota de mercado às empresas locais. Em concreto porque não criar uma Central de Compras Integrada e Automatizada, verdadeiramente global para assegurar que as empresas locais que vão adquirir isoladamente as mesmas mercadorias aos mesmos fornecedores possam ter preços e condições negociais vantajosas? Acções que possam promover o benefício colectivo não deixando de preservar o espaço e identidade de cada empresa ou empresário. Todos já percebemos que sozinhos poderemos ir mais rápido, mas juntos iremos mais longe…
- E mais outras ideias que poderiam ser exploradas e que certamente os “agentes vivos” da região estarão atentos para tentar promover estas ou outras soluções melhores. Da minha parte perfeitamente disponível para debater e partilhar ideias deste teor para promover o bem comum.


JORNALdeFAFE: Fafe tem marca própria ou precisa afirmar-se fora dos seus muros?
Orlando Gomes Costa: Mais do que marca própria, diria que tem características próprias que podem reforçar a sua marca. Características essas que já referi anteriormente e as quais podem e deverão afirmar-se fora dos seus muros. Num inquérito rápido, atrever-me-ia a dizer que Fafe é conhecida pelos rally, indústria têxtil, pela justiça, pela vitela e pela forte ligação com os seus emigrantes. Porém, tem muito mais características para potenciar e saber enquadrar-se num mundo que exige mudança e flexibilidade. Como diz um ditado já instituído “Não é o mais forte que sobrevive, mas o que melhor se adapta às mudanças” .
E Fafe tem tudo reunido para o poder fazer de forma gradual com o mundo em transformação. Desse modo uma marca reforçada, transversal, que para além do tradicional possa referir que está pronta para abraçar o mundo seria adequado. Respeitar o passado, criando futuro.


Nota: Por opção foi escrito ao abrigo do velho acordo ortográfico.