Isto não se faz, pá! Não é meu costume ficar sem palavras, mas não consegui dizer nada desde que soube o que aconteceu. Primeiro um telefonema, depois a internet a confirmar que as coisas não estavam nada bem. Não sabia dizer nada! Só me lembrava de ti e dos teus amigos, dos teus pais, dos teus avós e da tua tia. Conhecemo-nos há muitos anos, ainda eras um miúdo pequenito e lá íamos todos para as reuniões da jota. Eras um dos jotinhas… Tu e a tua prima.
Regadas está a chorar em todo o lado. Não há lugar que não esteja a sentir esta angústia. Confesso que só agora é que ganhei coragem para te dizer alguma coisa. Estive até ao último momento até que se confirmasse o que não queria ouvir.
Antes deste abraço, queria-te pedir que protejas os teus familiares e aqueles teus amigos que iam contigo. Uns e outros vão precisar muito de ti. É mais que óbvio que vamos estar cá para os apoiar a todos e também às suas famílias. Mas vai ser duro… Precisamos mesmo de ti.
Bruno, sabes que estou longe e não vou aí dizer-te adeus, mas amanhã vou olhar para o Mar e Rezar contigo.
Agora vai Amigão, leva o maior dos abraços e já sabes, quando passar a tua casa vamo-nos cumprimentar como sempre o fizemos, o braço bem no alto!
Um abraço, Brunão!
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