quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Som, imagem, escrita, barro e muita criatividade nos novos "Domingos no Museu" para famílias no CIAJG (21 janeiro, 18 fevereiro, 17 março, 21 abril)

 

Oficinas dedicadas às famílias, abertas a crianças a partir dos 6 anos, têm lugar no Centro Internacional das Artes José de Guimarães a 21 de janeiro, 18 de fevereiro, 17 de março e 21 de abril, sempre às 11h00

Som, imagem, escrita, barro e muita criatividade nos novos “Domingos no Museu” no CIAJG

Domingos no Museu, “objetos mágicos”

Os domingos, dias propícios para ir ao museu, têm nos próximos meses razões suplementares para as famílias investirem tempo estimulante, de qualidade e de partilha num espaço epicentral de Guimarães, no que toca às artes visuais e criativas e à sua geografia acessível: o Centro Internacional das Artes José de Guimarães.  
Uma vez por mês, de janeiro a abril, vamos ter a oportunidade de nos deixarmos desafiar por oficinas criativas que tocam temas como o som, o ritmo e a imagem; a modelação em barro e escrita criativa; e a originalidade de uma oficina de correspondência. Oficinas criativas que acontecem pela mão do serviço de Educação e Mediação Cultural d’A Oficina, sustentadas na exposição "Heteróclitos: 1128 objetos" – composta pela coleção e obras de José de Guimarães – que pode ser regularmente visitada neste espaço, assim como na exposição "Cifra", de Dayana Lucas, que poderá ser vista até 28⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ de abril.

Nos próximos meses, surgem no calendário cultural das famílias e de todo o público novas sessões de “Domingos no Museu” no Centro Internacional das Artes José de Guimarães, com oficinas dirigidas a todos os maiores de 6 anos de idade. 

Já no próximo dia 21 de janeiro, às 11h00, o CIAJG propõe-nos “O som que se vê”, uma oficina de som, ritmo e imagem prestes a surpreender-nos na companhia de Teresa Arêde, naquela que é a primeira sessão do ano do “Domingos no Museu”. O som é invisível, recebêmo-lo pelos ouvidos mas pouco sabemos da sua forma, das suas cores. E se lhe déssemos caras, o desenhássemos com rabiscos, o pintássemos a tinta-da-china? Será́ que podemos voltar a reproduzir os sons que pintámos? A partir das exposições de Dayana Lucas e de José de Guimarães patentes no CIAJG, teremos a oportunidade de ser artistas sonoros, pintores e músicos de uma só́ vez. Pegaremos no invisível para o tornar visível, e acabaremos a criar um novo universo criativo. 

Em fevereiro, no dia 18, e em abril, no dia 21, Teresa Arêde e Maria Fernanda Braga são responsáveis por nos conduzirem rumo a “Objetos mágicos”, uma oficina de modelação em barro e escrita criativa. Partindo da premissa de que vivemos rodeados de objetos, coisas úteis e inúteis, que compramos e pomos ao lixo, num movimento infinito, será que, de entre tantos objetos, conseguimos identificar aqueles que são mais importantes para nós, e porquê? No interior do museu, expõe-se objetos que guardam a história de muitas pessoas. O artista, coloca na sua arte, um pouco de si e dos seus sonhos. Sabemos também que antigamente se acreditava que muitos amuletos guardavam desejos e protegiam quem os carregava. Agora, a partir do barro, um dos materiais mais usados na antiguidade, criaremos nesta oficina os nossos próprios amuletos, objetos mágicos – pequenas esculturas imbuídas de sorte. Para o feitiço estar completo, escreveremos as frases mágicas, pensando nos nossos sonhos e aspirações de cada um. 

Às 11h00 de 17 de março, a programação d’A Oficina faz uma nova chamada dos “Domingos no Museu” com uma original oficina de correspondência orientada por Patrícia Geraldes.  
Quantos de nós visitaram um dia um museu e não souberam como partilhar o que sentiram?   
“Cartamuseu” conduz-nos por um caminho exploratório em busca de conhecer modos de dar resposta a esta questão e estratégias intuitivas de saber e de fazer quando se quer partilhar o que sentimos, nomeadamente quando visitamos um museu. Isto enquanto pomos em cima da mesa uma folha de papel e se coloca tudo num envelope, desde as palavras – que não sabem tudo – até aos rabiscos, recortes, colagens, pinturas, desenhos, etc., sem esquecer a colagem do selo e o envio do museu no tamanho infinito de uma carta, que nos mostra o quanto pode caber no seu interior.  

 

A participação nestas atividades (com lotação limitada) pode ser realizada pelo valor de 2 euros, mediante inscrição prévia através dos formulários disponíveis em www.ciajg.pt.

 

De destacar também outras oportunidades que o CIAJG nos oferece: a exposição coletiva "Laboratórios de Verão 2023" promovida pelo CIAJG e pelo gnration (piso -1), que integra obras de Bárbara FonteCláudia CibrãoGuacheLucas Carneiro e Manuel Costa, que termina já a 28 de janeiro; a exposição individual "Cifra", de Dayana Lucas (piso 0), que poderá ser vista até 28 de abril; e "Heteróclitos: 1128 objetos", exposição permanente que ocupa todo o piso 1 do museu e que expõe a totalidade da coleção do CIAJG, composta por arte africana, europeia, pré-colombiana e chinesa antiga, e obras de José de Guimarães.

Centenas de obras podem assim ser vistas nos três pisos expositivos do CIAJG, através das 13 salas que compõem este espaço dedicado às artes visuais, em Guimarães. As várias exposições podem ser visitadas por público de todas as idades de terça a sexta-feira, das 10h00 às 17h00, e ao sábado e domingo, das 11h00 às 18h00, encontrando-se a informação respeitante às mesmas e respetiva programação em www.aoficina.pt e www.ciajg.pt.  
A entrada geral para visita a todas as exposições do CIAJG tem o valor de 4 euros ou 3 euros com desconto, sendo gratuita aos domingos de manhã (11h00–14h00) e continuamente para crianças até 12 anos. De ressalvar ainda a oportunidade de aquisição de bilhete conjunto para visita ao CIAJG e à CDMG (Casa da Memória de Guimarães) pelo valor de 5 euros ou 3,5 euros com desconto.

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