Mundo Latino Poesia e Prosa, é um grupo nascido em 2020 nas redes sociais,
em tempo de Pandemia, quando milhões de pessoas ficaram confinadas.
No entanto o nosso grupo não fica apenas pelo mundo lusófono ou latino,
fazem parte do nosso grupo dezenas de poetas e escritores que escrevem em outras
línguas e participam no grupo, é o que move a essência do nosso grupo, cuja única
condição é de ser apenas pessoas que amem a cultura.
Da criação do grupo, à ideia duma obra colectiva foi apenas uma pequeno
passo, em que ao longo dos anos mantivemos anualmente, e eis que chega o Vol.6 -
2025.
Ao longo dos últimos anos temos no grupo cerca de três mil pessoas, de todos
os continentes e mais de 50 países, o que acaba por se reflectir igualmente na
participação das últimas obras colectivas, em que já participaram mais de duzentos
participantes de todo o mundo.
A colectânea “Alma Latina” só é possível graças à coordenação do Dr. Jorge
Nuno e do dinamizador deste projecto José Maria Ramada, escritor e poeta do norte
de Portugal, cronista para jornais e revistas, em especial na diáspora, actualmente a
viver na Madeira.
Seria um enorme prazer o numero de escritores e poetas fafenes
ultrapassassem neste Vol.6 os números dos anterior, assim fica o desafio, peçam o
regulamento ou enviem os vossos trabalhos para: almalatina.vol6@gmail.com
As capas destas colectâneas têm sempre uma temática, sendo que as últimas
foram “Poesia, amanhecer-2020”, Poesia, entardecer 2021”, Poesia, a noite 2022” e
por fim, “Poesia, aurora boreal 2023”. Poesia uma viagem mística de sabedoria –
2024”, na vanguarda desta viagem está uma coruja, não apenas um símbolo de
sabedoria, mas o protagonista desta odisseia, capturada em pleno voo sobre uma
paisagem que é simultaneamente misteriosa e repleta de sinais de sabedoria e
misticismo.
Para o ano 2025 será mais uma agradável surpresa.
Aqui fica o desafio aos madeirenses, ser o grupo mais participativo na obra.
É Natal, depois o Ano novo ou Novo ano
A contagem decrescente começa
Faltam dias para o Natal
O reboliço das compras, do supérfluo
Do egoísmo e falta de valores
Com tantos sofredores
Manjares reais. Mesas abundantes
Mesas em que até falta o pão
Onde anda o coração?
Festa, alegria luz e cor
Egoísmo….
Em tantos lares, fome, doença, guerra
Tanta falta de amor
Foi para isto que Jesus veio ao mundo?
Os dias passam, é final de ano
De dez até zero é um momento fugaz,
o fogo-de-artifício anunciam
que o ano novo está presente, e o ano velho ficou para trás.
De repente, num instante fugaz,
abraços, beijos sorrisos, copos brindando que se cruzam
Champanhe borbulhante anuncia que o ano velho acabou
Mas que ao fim ao cabo no mundo nada mudou
Mais um ano que chega
mãos entrelaçadas e abraços calorosos
Esquecemos por momentos que um pouco por todo o mundo
Continua a fome, miséria, injustiça
Rebentamentos de bombas estrondosos
Se possível fosse
De repente, não importa a raça ou a nação;
Acabar com a guerra, com a fome e a miséria
não importando, a língua, a cor ou a religião
Então sim…
A 25 de Dezembro seria o Natal
A 1 de Janeiro
Seria um novo ano e não apenas um ano novo
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