sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

“Alma Latina Vol.6” uma obra colectiva do mundo Latino

 


Mundo Latino Poesia e Prosa, é um grupo nascido em 2020 nas redes sociais,

em tempo de Pandemia, quando milhões de pessoas ficaram confinadas.

No entanto o nosso grupo não fica apenas pelo mundo lusófono ou latino,

fazem parte do nosso grupo dezenas de poetas e escritores que escrevem em outras

línguas e participam no grupo, é o que move a essência do nosso grupo, cuja única

condição é de ser apenas pessoas que amem a cultura.

Da criação do grupo, à ideia duma obra colectiva foi apenas uma pequeno

passo, em que ao longo dos anos mantivemos anualmente, e eis que chega o Vol.6 -

2025.


Ao longo dos últimos anos temos no grupo cerca de três mil pessoas, de todos

os continentes e mais de 50 países, o que acaba por se reflectir igualmente na

participação das últimas obras colectivas, em que já participaram mais de duzentos

participantes de todo o mundo.

A colectânea “Alma Latina” só é possível graças à coordenação do Dr. Jorge

Nuno e do dinamizador deste projecto José Maria Ramada, escritor e poeta do norte

de Portugal, cronista para jornais e revistas, em especial na diáspora, actualmente a

viver na Madeira.

Seria um enorme prazer o numero de escritores e poetas fafenes

ultrapassassem neste Vol.6 os números dos anterior, assim fica o desafio, peçam o

regulamento ou enviem os vossos trabalhos para: almalatina.vol6@gmail.com

As capas destas colectâneas têm sempre uma temática, sendo que as últimas

foram “Poesia, amanhecer-2020”, Poesia, entardecer 2021”, Poesia, a noite 2022” e

por fim, “Poesia, aurora boreal 2023”. Poesia uma viagem mística de sabedoria –

2024”, na vanguarda desta viagem está uma coruja, não apenas um símbolo de

sabedoria, mas o protagonista desta odisseia, capturada em pleno voo sobre uma

paisagem que é simultaneamente misteriosa e repleta de sinais de sabedoria e

misticismo.

Para o ano 2025 será mais uma agradável surpresa.

Aqui fica o desafio aos madeirenses, ser o grupo mais participativo na obra.


É Natal, depois o Ano novo ou Novo ano

A contagem decrescente começa

Faltam dias para o Natal

O reboliço das compras, do supérfluo

Do egoísmo e falta de valores

Com tantos sofredores

Manjares reais. Mesas abundantes

Mesas em que até falta o pão

Onde anda o coração?

Festa, alegria luz e cor

Egoísmo….

Em tantos lares, fome, doença, guerra

Tanta falta de amor

Foi para isto que Jesus veio ao mundo?

Os dias passam, é final de ano

De dez até zero é um momento fugaz,

o fogo-de-artifício anunciam

que o ano novo está presente, e o ano velho ficou para trás.

De repente, num instante fugaz,

abraços, beijos sorrisos, copos brindando que se cruzam

Champanhe borbulhante anuncia que o ano velho acabou

Mas que ao fim ao cabo no mundo nada mudou

Mais um ano que chega

mãos entrelaçadas e abraços calorosos

Esquecemos por momentos que um pouco por todo o mundo

Continua a fome, miséria, injustiça

Rebentamentos de bombas estrondosos

Se possível fosse

De repente, não importa a raça ou a nação;

Acabar com a guerra, com a fome e a miséria

não importando, a língua, a cor ou a religião

Então sim…

A 25 de Dezembro seria o Natal

A 1 de Janeiro

Seria um novo ano e não apenas um ano novo


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