terça-feira, 29 de junho de 2021

Programa de Candidatura "Eugénio Marinho - União para Associação" apresentado.

 


A candidatura Eugénio Marinho - União para Associação" disponibilizou na sua página Facebook o seu programa comunicando o seguinte texto:

"Caras e caros sócios da 𝐀𝐬𝐬𝐨𝐜𝐢𝐚çã𝐨 𝐃𝐞𝐬𝐩𝐨𝐫𝐭𝐢𝐯𝐚 𝐝𝐞 𝐅𝐚𝐟𝐞, como já havia anunciado, esta candidatura elaborou um programa que pretende implementar, caso saia vencedora das eleições que se vão realizar no próximo dia 10 de julho.
Esperamos que o programa vá de encontro aos anseios de todos vós. Queremos o melhor para a nossa associação. Somos ambiciosos e estamos muito motivados para concretizar os objetivos a que nos propomos.

Em conjunto com todos, porque o clube é de todos os sócios, vamos trabalhar afincadamente para tornar a 𝐀𝐬𝐬𝐨𝐜𝐢𝐚çã𝐨 𝐃𝐞𝐬𝐩𝐨𝐫𝐭𝐢𝐯𝐚 𝐝𝐞 𝐅𝐚𝐟𝐞, na “MÁGICA” do desporto no nosso concelho, na nossa região e no nosso país.

Queremos um clube cada dia maior e cada dia mais motivador para todos nós.

Viva a AD FAFE 💛🖤 "


Programa completo disponível no link abaixo:




segunda-feira, 28 de junho de 2021

José Pereira é o candidato à Junta de Freguesia de Freitas e Vila Cova pelo PSD

 


A Comissão Política do PSD-Fafe validou o nome de José Pereira para liderar a candidatura à Junta de Freguesia de Freitas e Vila Cova. O líder social-democrata e candidato à Câmara Municipal, Rui Novais da Silva, refere que “o José Pereira está com o foco centrado no apoio à população e na criação de atividades e políticas que reaproximem os cidadãos à autarquia. Por acreditar firmemente que é necessário fazer mais, mas sobretudo é preciso fazer política de forma diferente, com maior atenção aos problemas das pessoas que, José Pereira, é o candidato certo para Freitas e Vila Cova, e reuniu uma equipa jovem, com novas ideias, mas sobretudo com uma enorme vontade de quebrar a inércia instalada nas duas freguesias. 


 O candidato à Junta de Freguesia, refere que o ponto de honra desta candidatura é resolver os problemas das pessoas que “terão a primeira resposta neste processo de mudança para Freitas e Vila Cova”. José Pereira reuniu uma equipa competente, capaz em diversos setores, com vontade de trabalhar pela freguesia, e com vontade de estar em primeiro lugar ao serviço dos habitantes de Freitas e Vila Cova. 

Para José Pereira, acredita que é necessário ir mais além no apoio à população, “queremos aumentar a proximidade entre a Junta e os cidadãos”, através do desenvolvimento de atividades dirigidas aos seniores e a implementação de medidas que possam contribuir para a fixação de jovens na freguesia. “A interpelação aos jovens deverá ser feita em articulação com os movimentos associativos, que deverão merecer a colaboração total da Junta. É necessário criar momentos e espaços de lazer para que os jovens passem mais tempo na freguesia. Envolver toda a população no processo de mudança que Freitas e Vila Cova reclama é, por isso, a força motriz deste grande projeto para quatro anos.”

André Dias é o candidato à Junta de Freguesia de Armil pelo PSD.

 




A Comissão Política do PSD-Fafe validou o nome de André Dias para liderar a candidatura à Junta de Freguesia de Armil. O líder social-democrata e candidato à Câmara Municipal, Rui Novais da Silva, refere que “André Dias é um homem com provas dadas, aceitado o repto de ser candidato, pelo amor à sua terra e pela paixão de ajudar os outros. Estamos muito confiantes de que esta candidatura, pela natureza do seu protagonista e pela qualidade do projeto que irá colocar no terreno, tem tudo para conquistar a confiança da população de Armil".


"Aceitei este desafio de corpo e alma, com o compromisso de fazer mais e melhor pela terra onde nasci e que me viu crescer. Armil é uma freguesia muito especial e conto com todos aqueles que, tal como eu, acreditam que podemos transformar este lugar num sítio onde todos possam ter a devida qualidade de vida", sublinha André Dias, acrescentando, "Tenho plena noção da enorme missão que tenho pela frente, e a consciência que, caso os meus conterrâneos de Armil decidam que deve ser o seu presidente de junta, terei 4 anos de muito trabalho e de esforço para colocar esta freguesia em rota com o futuro".


O estado em que se encontra a freguesia e os serviços que não são prestados, fazem parte das medidas estruturais que o candidato apresenta como ponto de partida para realizar um “caminho” que devolva a Armil o que lhe tem vindo a ser retirado pelos anos de má governação.


André Dias refere ainda que pretende trazer uma “nova atitude” à freguesia. “Juntos reabilitaremos a nossa freguesia, estaremos atento às necessidades sociais dos cidadãos, designadamente os mais idosos, das nossas empresas, implementar estratégias para desenvolver o comércio, bem como, pautar pela defesa as nossas associações e, sobretudo, a nossa identidade”, afirmou.

Fernando Oliveira é o candidato à Junta de Freguesia de Agrela e Serafão pelo PSD.

 


A Comissão Política do PSD-Fafe validou o nome de Fernando Oliveira para liderar a candidatura à Junta de Freguesia de Serafão. O líder social-democrata e candidato à Câmara Municipal, Rui Novais da Silva, salienta que “a coragem do Fernando Oliveira em encabeçar este projecto, que pretende trazer mais organização, dinâmica e ambição para o funcionamento da união de freguesia de Agrela e Serafão, tendo como pressupostos uma gestão autárquica mais equilibrada, transparente e próxima das pessoas”. 


Em declarações, o candidato à junta, Fernando Oliveira

afirma que se apresenta como candidato a junta de freguesia “com um enorme orgulho, humildade e sentido de responsabilidade”. Diz que se candidata “por convicção e por dever” mas “não um dever ao qual me sinto obrigado, mas um dever de solidariedade para com todos, e acima de tudo, para lutar pelo crescimento e desenvolvimento da união de freguesias”.


“Acredito genuinamente que é possível valorizar mais a nossa freguesia, procurando a cada momento agarrar as oportunidades a medida que se as circunstâncias apresentam. Para tal, a expectativa da população tem de subir perante os seus autarcas. Há espaço, meios e forças vivas capazes de fazer mais, pelo que não podemos acomodar com tão pouco. A tradição que nos orgulha dever ser potencializada com a inovação.” afirma Fernando Oliveira

Escola Secundária de Fafe vence concurso de educação financeira



 A turma 11º L da Escola Secundária de Fafe foi a vencedora do Ensino Secundário no Concurso Final do projeto “No Poupar Está o Ganho”.

 

28 de junho de 2021 – Foi através de um vídeo de animação que a turma 11º L da Escola Secundária de Fafe explicou alguns conceitos fundamentais de educação financeira, como o rendimento, a despesa ou a poupança. O trabalho “Um pouco de Economia” valeu-lhes o 1º lugar do Ensino Secundário no Concurso Final da iniciativa “No Poupar Está o Ganho”.

 

Há 11 anos que o “No Poupar Está o Ganho” tem como objetivo promover a literacia financeira em temas como a poupança, a gestão e importância do dinheiro e o consumo responsável. O projeto, que já chegou a 40 mil crianças de 40 municípios, decorre ao longo de cada ano letivo e culmina num Concurso Final anual que este ano contou com a participação de turmas de vários municípios da região norte.

 

Todos os projetos. foram avaliados por um júri, que selecionou 14 turmas vencedoras por nível de ensino, premiando assim o trabalho de cerca de 300 alunos dos distritos de Braga (6 escolas), Porto (6), Viana do Castelo (1) e Vila Real (1).

 

“Tivemos a concurso 68 trabalhos muito diversificados e criativos que nos mostraram que, a par da educação financeira, que é obrigatória nos currículos escolares, este projeto desenvolve um grande sentido de comunidade entre alunos, professores e ainda autarquias e outros parceiros que se envolvem nesta missão de formar cidadãos ativos, informados e conscientes dos seus comportamentos financeiros. Estamos certos de que o impacto do projeto na formação destas crianças e jovens leva também a mudanças positivas junto das suas famílias”, adianta Maria Amélia Cupertino de Miranda, Presidente da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda.

 

A partir de setembro, o “No Poupar Está o Ganho”, desenvolvido pela Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, abre novamente inscrições, disponíveis para todos os professores que queiram promover a literacia financeira dos seus estudantes. São fornecidos todos os recursos necessários para que o projeto seja implementado nas escolas, desde a formação dos docentes e planos de aula, aos exercícios, jogos e desafios para os alunos, que podem ainda fazer uma visita online ao Museu do Papel Moeda.

 

Os professores que pretendam manifestar interesse em inscrever as suas turmas no projeto “No Poupar Está o Ganho”, podem desde já preencher o seguinte formuláriohttps://forms.gle/7xCwSiX5cFKSrFwg6

Para ver ou rever a cerimónia de entrega de prémios 2020/2021, aceder a: https://youtu.be/n_JBi7odAv4

Para mais informações sobre o projeto: https://nopouparestaoganho.pt/

domingo, 27 de junho de 2021

“UM OUTRO OLHAR” – NUNO, UM FAFENSE QUE DECIDIU TRANSFORMAR CONHECIMENTO EM VALOR

 


Bom dia nuno, desde já, agradeço-te por teres disponibilidade PARA REALIZAR esta entrevista.

tenho vindo a acompanhar o teu percurso profissional, COM ORGULHO E AMIZADE QUE NOS UNE HÁ mais DE 25 ANOS. PARA TAL, ALÉM DO teu PERCURSO ascendente, O teu PERFIL DE EMPREendedor DE SUCESSO que criou uma start up, em 2005, EM braga, DEDICADA À CONSULTADORIA EMPRESARIAL E AO APOIO À GESTÃO, JUNTAMENTE COM três OUTROS EMPREENDEDORES ORIUNDOS, TAL COMO tu, da eSCOLA DE ECONOMIA E GESTÃO DA UNIVERSIDADE DO MINHO, SENSIBILIZARAM-ME a seres o próximo a convidar para a nossa entrevista.

Podes-me partilhar as tuas origens, o teu percurso escolar e formativo. Gostavas de estudar? o teu pai É um comerciante de sucesso num ramo diferente da tua empresa: foi ELE o teu modelo como empreendedor? Como surgiu a ideia inicial de ser empreendedor?

Agradeço o teu convite e aproveito desde já para enaltecer esta iniciativa a que te tens dedicado. 

Reconheço a importância de dar a conhecer projetos empreendedores, uma vez que o nosso sistema de ensino não está vocacionado para dar este tipo de resposta às novas gerações. Neste momento, estás a dar destaque a casos que consideras de sucesso. 

Porém, é igualmente importante analisar exemplos pior sucedidos, pois é nas dificuldades que aprendemos verdadeiramente e é onde acabamos por nos reinventar e ficar melhor preparados para encarar o futuro.

Eu vivi no centro da cidade de Fafe até entrar na Universidade. O meu percurso formativo começou no infantário da Santa Casa da Misericórdia. Apesar de me considerar um “bom aluno”, aprendi muito fora dos bancos da escola. Enquanto vivi em Fafe, destaco as funções de dirigente do GEN - Grupo Ecológico Natureza (projeto do professor Rui Adérito, uma das referências que tive), a criação do Movimento “Todos pelo Cine-Teatro” (que me permitiu privar com outro mestre, o professor Miguel Monteiro) e a participação na coletânea “Festa da Poesia” (um desafio da professora Rosinda Costa Leite que me estimulou a publicar títulos individuais). Paralelamente, estive dedicado desde muito cedo ao jornalismo, assumindo uma colaboração muito intensa com a rádio e com os jornais de Fafe à época.

O ambiente familiar foi certamente importante. A minha mãe era professora primária e incutiu-me a dedicação ao estudo e o cumprimento rigoroso dos afazeres escolares. O meu pai, acabou por me permitir um contacto com a iniciativa privada (Ourivesaria Costa Leite), com a vertente do negócio, a importância dos princípios e dos valores em tudo na nossa vida e mostrou-me os sacrifícios a que um empresário está sujeito. 
O meu empreendedorismo esteve sempre muito associado à capacidade de iniciativa e, ainda hoje, acredito muito nisso: empreender não é criar negócios, empreender é atitude, capacidade de iniciativa e vontade de mudança.
 

o grupo EDIT VALUE, que diriges atualmente com o cristiano, o MANUEL e o ANDRÉ, nasceu em 2005, no concelho de braga. hoje é uma organização reconhecida no mercado e vencedora de várias distinções.

conta-me mais sobre a trajetória fantástica da vossa empresa até à data de hoje, que tem crescido de forma sustentável, partilhando as suas atividades, os seus serviços e a sua dimensão em termos de mercado.

Quando fui estudar para Braga, tinha conseguido a transferência da licenciatura de Gestão na UTAD para a licenciatura em Administração Pública na Universidade do Minho, na qual tive oportunidade de conhecer os meus colegas de curso e futuros sócios. O Manuel, sendo também de Fafe, só o conheci na Universidade e chegámos inclusive a partilhar casa. O Cristiano vinha de Santo Tirso e apenas o André era mesmo de Braga.

No ensino superior, envolvi-me em várias atividades extracurriculares. Já era vice-presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) quando decidi candidatar-me a Presidente do Centro de Estudos de Administração Pública (CEAP) com a presença dos meus futuros sócios. A partir daí, estivemos os 4 envolvidos por alguns anos no associativismo estudantil (tanto na AAUM como no CEAP), e fizemos um trabalho notável que ainda hoje é lembrado no contexto universitário.

Esta experiência permitiu que nos conhecêssemos melhor num contexto de trabalho, mais profissional, onde éramos desafiados a gerir entidades, projetos/iniciativas e pessoas. Foi muito exigente, implicou uma entrega total, mas acabou por ser deveras enriquecedor e gratificante. Só experiências como estas nos poderiam permitir abrir um negócio sem termos experiência profissional. Por isso, acabámos o curso, dedicámos muitas horas a planear o nosso projeto e ao fim de um ano estávamos a abrir a primeira empresa. 
O nosso Plano de Negócios foi encarado com muita seriedade e empenho. Demorámos 6 meses a fazê-lo. A empresa foi constituída em 28 de outubro de 2005 e só em março de 2006 é que nos anunciámos ao mercado. Queríamos ter tudo preparado previamente para estarmos devidamente capacitados para começar a receber clientes.

A Edit Value é hoje uma referência no mercado. Presta serviços de Apoio à Gestão, atuando em três áreas fundamentais: Gestão Financeira; Gestão Estratégica; e, Gestão do Capital Humano. 

Especializou-se no segmento das start ups, micro e pequenas empresas, valorizando a informação crítica para o processo de tomada de decisão. Disponibiliza aos seus clientes tecnologia online que permite à gestão de topo acompanhar toda a evolução do negócio. Somos uma equipa composta por mais de 30 pessoas, em que todas elas possuem, no mínimo, uma licenciatura. Trabalhamos com centenas de clientes, maioritariamente privados e localizados na região Norte litoral, mas temos clientes em Lisboa e noutros pontos do país. Lidamos com empresários de várias nacionalidades. Neste momento, temos escritórios em Braga e também no Porto, onde abrimos escritórios em 2019.

A Universidade do Minho reconheceu desde o início o caráter inovador do nosso projeto empresarial e atribuiu-nos o estatuto de spin-off académico. Somos a primeira e única empresa até hoje com esse estatuto na Escola de Economia e Gestão (EEG), o que nos permite uma relação de proximidade com os nossos mentores científicos que são professores / investigadores da EEG e um acesso privilegiado aos recursos da própria universidade. Em 2020 comemorámos o nosso 15.º aniversário. Ao longo destes anos, recebemos várias vezes o estatuto de PME Líder e de PME Excelência atribuído pelo IAPMEI e, nos últimos 3 anos consecutivos, fomos considerados uma das 100 Melhores Empresas para Trabalhar em Portugal pela Revista Exame.

Neste momento, a Edit Value é uma holding, empresa-mãe que criámos em 2018 e que mantém os 4 sócios fundadores. Estava na hora de reestruturarmos o grupo e as suas áreas de negócio. Por isso, o grupo Edit Value é hoje composto por mais 5 empresas: Edit Value Braga (onde a Paula Ferreira passou a ser nossa sócia); Edit Value Porto (onde a Andreia Leite também entrou para a sociedade); Estratégica Edit Value; Capital Humano Edit Value (onde a Sandra Araújo é a sócia principal); e, PLACEME - Mediação Imobiliária (onde o Júlio Lima é o sócio responsável por esta área de negócio). A PLACEME é uma imobiliária localizada dentro do Campus de Gualtar da Universidade do Minho que assegura o alojamento universitário e que, cada vez mais, é uma opção para clientes investidores da Edit Value que procuram diversificar o risco dos seus investimentos.
 



Quais são as dificuldades que encontras na gestão do dia-a-dia da vossa empresa?

A nossa maior dificuldade é termos, há vários anos, uma elevada procura pelos nossos serviços. Nunca quisemos crescer desmesuradamente nem pretendemos expandir por via da criação de um franchising, apesar de termos todas as condições para o fazer. Optámos por um crescimento mais lento, mas orgânico, inspirado no modelo de rede afiliada.

Para além disso, a gestão de pessoas e a inovação são os nossos maiores desafios. Preocupamo-nos em assegurar as melhores condições para quem trabalha no grupo Edit Value, conscientes de que é um investimento necessário à retenção de talento. As pessoas são o ativo mais precioso que temos e, por isso, é fundamental garantir que a empresa corresponde e supera as suas expectativas.

Por outro lado, a inovação é a palavra-chave. Estamos sempre a questionar o que fazemos, a fazer vigilância tecnológica e de mercado e a melhorar os nossos processos e serviços. Somos adeptos da melhoria contínua e estamos sempre focados no valor acrescentado do serviço, na eficiência dos processos e na eliminação do desperdício (seja ele qual for).
 

Quais são as maiores satisfações e desilusões que tiveram, até agora, com a vossa empresa?

As maiores satisfações estão na equipa que temos, que se identifica com a nossa visão e valores e que “veste a camisola” todos os dias. Sabemos que os resultados alcançados derivam do trabalho coletivo que fazemos. A nossa notoriedade como marca é cada vez maior e os stakeholders com quem nos relacionamos também assumem um papel importante no reconhecimento que temos no território onde atuamos.

As desilusões também fazem parte da história das empresas. Como em tudo na vida, nada é perfeito e é necessária uma resiliência grande para superá-las. Felizmente, as desilusões não têm tido grande expressão no nosso percurso e, quando surgem, esforçamo-nos para aprender com elas e centramo-nos naquilo que podemos melhorar no futuro. Sabemos bem quem somos, o que fazemos e como o fazemos…
 

Quais são os próximos desafios para a vossa empresa?

Os próximos desafios já estão em curso e traduzem-se na continuidade do processo de expansão da Edit Value para outros pontos do país e numa competente gestão das pessoas.

Em relação à expansão, temos aprendido por experiência própria e a abertura da Edit Value no Porto é uma aposta ganha. Pretendemos alargar para outros pontos do país mas, apesar de já o podermos fazer hoje, decidimos adiar para 2022 a abertura de uma nova unidade (o trabalho que a pandemia nos exigiu desgastou-nos imenso).

Quanto à gestão de pessoas, lançámos agora um novo modelo de “onboarding” para melhorar ainda mais o processo de integração de novos elementos na equipa. Reavaliámos o processo de flexibilidade trabalho-família que já temos a vigorar há vários anos e, entre outras melhorias, implementámos o programa “Home Office” em que nos disponibilizamos a instalar um escritório na casa dos nossos colaboradores, proporcionando-lhes a opção de trabalhar a partir de casa nalguns dias da semana. 

Envolvemos alguns elementos na estrutura societária das empresas a que estão mais intimamente ligados, como mais uma forma de premiar o mérito e reter o talento. Estamos a iniciar os trabalhos em matéria de sucessão empresarial, por forma a irmos alicerçando um plano que salvaguarde este nosso projeto, mesmo perante uma presença menos ativa dos sócios fundadores.
 



Quais são as características pessoais mais importantes para a vossa empresa? Isto é, que importância dão às relações externas na vossa empresa? E para vocês como empresários, quais são os contactos mais importantes? Fornecedores, clientes, pessoas influentes?

No que toca à equipa da Edit Value, e até às novas contratações, aquilo que mais valorizamos são as soft skills, ou seja, as competências comportamentais. Para nós, o mais importante é a compatibilidade dos valores pessoais com os valores da empresa, pois é isso que nos dá identidade enquanto grupo e alimenta a cultura organizacional que nos caracteriza. Em termos técnicos, basta que o colaborador tenha um curso superior, pois a parte técnica nós conseguimos ensinar no contexto de trabalho. O contrário é que é bem mais difícil de se conseguir!

Quanto às relações externas, é facto que temos uma rede muito alargada de contactos com incubadoras, centros tecnológicos, universidades, etc. e que isso é uma grande mais-valia. Todavia, foi algo que surgiu naturalmente. O mesmo aconteceu com os clientes pois felizmente nunca tivemos necessidade de fazer trabalho comercial e procurar novos clientes. Se fizermos bem o nosso trabalho, as pessoas acabam por vir ter connosco e assim se constrói uma carteira de clientes consolidada ou uma boa rede de contactos.
 

Como te vês como pessoa? Como lidas com o fracasso e o sucesso?

Tendo a ser um otimista e, às vezes, faço-o de forma desmesurada. Acredito sempre que é possível, e isso nem sempre depende só de nós próprios. Quando as coisas não acontecem como desejado fico introspetivo por uns tempos a praticar a aceitação até que algo novo me desperte para outras direções.
 

Consegues conciliar no teu dia-a-dia, a vida profissional e pessoal?

Não é fácil mas é algo que se pratica e que se pode sempre melhorar. Procuro sempre esse equilíbrio… porque não é bom sinal quando a balança desequilibra para um dos lados. O facto de ser uma preocupação da empresa e de existirem mecanismos instituídos para facilitar essa gestão, é algo muito positivo. Sei que com o nascimento do meu primeiro filho neste Verão, as exigências serão outras, mas acredito que tudo se há-de ajustar e resolver.

 
tens um conselho a dar a um jovem empreendedor perante o estado atual da Economia?

O mais importante é termos a consciência de que empreendedorismo é a nossa forma de estar e de ser. Podemos ser empreendedores por conta própria mas também podemos ser excelentes empreendedores por conta de outrem. O perigo está em olharmos para a criação de um negócio como forma de resolver um problema de emprego. O estado atual da economia não me diz muito. A Edit Value nasceu numa altura de crise, tem atravessado várias crises ao longo dos anos e não é isso que tem interferido no nosso caminho. 

 
A crise atual associada à Pandemia COVID-19, afetou a vossa empresa na vossa forma de trabalhar? na competitividade da empresa, nas relações com os clientes? De forma negativa ou positiva?

A pandemia afetou e muito o nosso trabalho. Antecipámo-nos sempre na resposta a dar e nas mudanças a operar. Não ficámos à espera das indicações estatais para o fazermos e avançámos de pronto com um Plano de Contingência que foi revisto várias vezes de acordo com o curso dos acontecimentos.

Tivemos de recorrer ao teletrabalho e passámos a utilizar a videoconferência como nunca o tínhamos feito. Até a documentação que nos é entregue pelos clientes tinha de ficar em quarentena e seguia um protocolo específico. O volume de alterações legislativas e de apoios e incentivos, para as empresas responderem às dificuldades, foi de tal forma que nos obrigou a um trabalho hercúleo. Estivemos sempre a apoiar os nossos clientes, a anteciparmo-nos às situações e a esclarecer as “zonas cinzentas da lei” pois as medidas saíam e ninguém sabia muito bem como iam ser operacionalizadas.

Como em tudo, tivemos clientes cujo negócio beneficiou muito com a pandemia e outros em que aconteceu precisamente o contrário. Às vezes, sentíamos que éramos um hospital, só que em vez de tratarmos pessoas, ajudávamos a tratar das empresas e dos negócios.
 


Finalmente, tenho as seguintes perguntas e peço-te uma palavra ou frase de resposta para cada uma delas:

 
Hobbies?

Colecionar moedas e relógios de bolso/pulso antigos. Ler. Praticar desporto. Ouvir música. Viajar.
 

Local de Férias preferido?

Gosto muito de viajar e não tenho tendência a repetir destinos. Quando o faço, até é mais em Portugal e aí o Alentejo e o Douro são os meus destinos preferidos.

 
Adoras?

Natureza.
 

Detestas?

Mau ambiente, energias negativas.
 

DescrevE o teu dia perfeito quando não estás a trabalhar

Natureza, família e amigos.
 

Qual é A tua música preferida?

Gosto de vários estilos, desde que tenham qualidade. Mas a minha música preferida é aquela a que chamo de música da “velha guarda”.

 
qual foi o filme que te marcou?

São muitos os que tenho na “prateleira de cima”. Filmes como “Dead Poets Society” ou “ Cinema Paradiso” são presenças obrigatórias.
 

Prato preferido?

Qualquer prato da cozinha tradicional portuguesa, mas uma petinguinha com arroz de feijão é qualquer coisa…
 

sobremesa preferida?

Não sou apaixonado por doces. Prefiro muito mais os salgados.
 

PODES-ME PARTILHAR 3 coisas que estão na tua lista de desejos?

Reduzir drasticamente a minha atividade profissional aos 50 anos. Dedicar-me à minha família, podendo passar cada vez mais tempo com o meu núcleo familiar. Voltar à escrita. Viajar ainda mais… Ter mais tempo para desfrutar da Natureza.
 

Desporto preferido?

Futebol.
 

Qual é o teu clube?

Como sabes, não temos os mesmos gostos. Curiosamente, este foi o primeiro ano em que me esqueci que tinha um clube… Até deixei de ver os jogos de futebol.
 

Se tivesses a oportunidade de mudar algo no teu percurso profissional, seria o quê?

Olhando hoje para trás, percebo que tudo fez parte do trajeto e que tudo foi necessário para ser quem sou hoje, para ter chegado até aqui.
 

O que representa Fafe para ti?

Fafe representa sempre muito porque faz parte das minhas origens, apesar de ter entrado na universidade aos 17 anos e de viver há mais tempo em Braga do que em Fafe.
 

Se amanhã, fosses eleito COMO político local em fafe, que medidas no setor económico ou noutro implementarias?

Prefiro não lançar medidas avulsas (até porque a primeira coisa a fazer-se seria a elaboração de um bom Plano Estratégico para o concelho), mas reconheço que há muito a fazer em Fafe. Sinto que Fafe é uma cidade estagnada há muitos anos que deveria ter outras aspirações e proporcionar um ambiente mais favorável ao desenvolvimento e, também, à retenção dos jovens.

Atrevo-me a dizer que o último investimento verdadeiramente estrutural foi a aquisição, restauro e revitalização cultural do Teatro Cinema de Fafe… a cuja reabertura assistimos em 2009.
 

Qual é a tua regra de Ouro?

“Sê tu próprio” [Nietzsche]


A EDIT VALUE ON-LINE:

https://www.editvalue.com/pt/


quarta-feira, 16 de junho de 2021

Tirem o chapéu... está aqui o Presidente do Fafe!

Escrevi este texto em 2016 e mantenho o que disse!

Jorge Fernandes,
Presidente da Comissão Administrativa do Fafe

Conheço o Jorge há muitos anos pelos seus famosos cachorros com molho especial. Confesso que já comi em outros sítios, também dotados de fama, mas este molho é mesmo especial, para além de saboroso não é pesado. Quanto à sua atividade profissional, o sucesso está à vista…
Por alguns imperativos da vida, sei que Jorge Fernandes já foi o salvador de algumas empresas que se encontravam muito perto do abismo e, pelos vistos, a Associação Desportiva de Fafe não foge à regra. Já tinha conhecimento há largos meses da sua ação e mais ainda das suas intenções que me parecem excelentes, uma vez que pretende alterar os estatutos para que ninguém deixe mais o Fafe como ele o encontrou e se quiser deixar que seja responsabilizado como tal.
Como concordo com esta visão, só estou à espera que Jorge Fernandes a ponha em prática para lançar o desafio à classe política, certamente que nunca mais entraremos em crises. Quem prevarica tem de ser responsabilizado e mais nada!
No início da época, ainda que eu não seja de todo um doente da bola, ouviram-se algumas críticas à composição da equipa do Fafe. Porque eram moços novos, sem experiência… enfim, coisa e tal. Com estes resultados destes jovens Grandes Futebolistas, com a herança de uma dívida de 1,2 milhões de euros que em dois anos foi reduzida em 30% e com um Fafe a lutar para subir de divisão, o que podemos dizer ao Jorge e do Jorge?
Eu digo: Grande Administrador financeiro, Excelente Gestor de Recursos Humanos, Muito Bom nas perspetivas de futuro e MUITOS PARABÉNS JORGE FERNANDES.

domingo, 13 de junho de 2021

“UM OUTRO OLHAR” – JOSÉ, UM FAFENSE QUE IMPULSIONA MARCAS INTERNACIONAIS DO SETOR DO CALÇADO A PRODUZIREM EM PORTUGAL




Bom dia caro amigo josé, agradeço-te por teres disponibilidade em participar nesta entrevista.

TENHO VINDO A ACOMPANHAR O TEU PERCURSO PROFISSIONAL, COM ORGULHO E AMIZADE que nos une há 15 anos. PARA TAL, ALÉM TEU PERCURSO, O TEU PERFIL DE EMPREendedor DE SUCESSO que criou uma empresa no setor do calçado, em felgueiras, juntamente com tua esposa mariana, SENSIBILIZARAM-ME A TE CONVIDAR PARA A NOSSA ENTREVISTa.

Neste sentido, a minha primeira pergunta é da praxe e é mais pessoal, Gostava que me partilhasses as tuas origens e o teu percurso escolar e formativo. 
Gostavas de estudar ou eras mais viradO para o trabalho prático? Tens alguém na tua família ou amigos como modelo empreendedor?

Obrigado Filipe pelo convite. Aproveito também para te elogiar por esta iniciativa.

Sou natural de Felgueiras, da freguesia de Sousa. As minhas origens são bastante humildes, o meu Pai era operário fabril e a minha Mãe doméstica.
Concluí o 12º ano com algum sucesso, embora nunca tenha sido um estudante muito aplicado, “esforçava-me” apenas o suficiente, pois priorizava bastante a minha vida social.
Na minha família, tinha o exemplo dos meus irmãos, que constituíram uma fábrica de calçado. 
Como modelo de empreendedorismo, gosto de seguir e modelar algumas pessoas de referência como, Jeff Bezos, Elon Musk, Bernard Arnault, Belmiro de Azevedo... entre outros. Adoro biografias e livros de empreendedorismo.

 
Como surgiu a ideia inicial de seres empreendedor?

Iniciei a minha atividade profissional com 18 anos, numa empresa de calçado, ligado ao departamento comercial, usufruindo da vantagem de falar Inglês e Francês, pois na altura havia falta de profissionais com essas competências. Estive nesta empresa 12 anos, onde adquiri todo o conhecimento comercial, técnico e produtivo. 
Aos 28 anos era diretor geral desta empresa que empregava quase 100 pessoas.

A ideia de criar a minha empresa, surge algum tempo depois. Na altura trabalhava numa empresa de calçado como diretor comercial (onde estive por 2 anos), mas não estava completamente satisfeito. Acrescido a isso, tive o convite de uma marca internacional para os agenciar em Portugal, o qual aceitei e assim iniciei a minha carreira empreendedora.



 
neste sentido a empresa new concept shoes que diriges atualmente com a mariana, foi criada em 2014, em felgueiras. conta-nos mais sobre a trajetória fantástica da vossa empresa até à data de hoje, partilhando as suas atividades, os seus produtos, os seus serviços e sua dimensão em termos de mercado. sei que trabalham com grandes marcas internacionais de calcado.

Exatamente. A New Concept Shoes foi criada com a Mariana (minha esposa), que é natural de Fafe. A nossa empresa dedica-se ao agenciamento de marcas internacionais, com o objetivo de desenvolver e produzir calçado em Portugal. Iniciámos com o mercado Francês, alargando posteriormente para outros mercados, quer Europeus, quer Norte Americanos.

Neste momento somos 6 funcionários, trabalhamos em parceria com cerca de 25 fábricas de calçado, maioritariamente localizadas em Felgueiras, mas também em Guimarães e S. João de Madeira. 

Atualmente representamos cerca de 20 marcas internacionais, das quais destaco a Palladium, Azzaro, Redskins e Bisgaard.
 

Quais são as dificuldades que encontras na gestão do dia a dia da vossa empresa?

As maiores dificuldades prendem-se com a concorrência de países de mão-de-obra barata. Muitas marcas deslocaram as suas produções para Países Asiáticos e Africanos. As empresas portuguesas tiveram de se reinventar, apostando na qualidade superior e serviço de excelência.
Neste momento, o nosso maior concorrente é Itália, país onde muitas marcas de luxo continuam a preferir produzir, no entanto, temos vindo a “ganhar terreno”, apostando cada vez mais no design próprio, no melhoramento dos processos de industrialização e sempre com um serviço superior e qualidade de produto elevado.
Posso dizer que o calçado português é fashion!
 
 
Quais são as maiores satisfações e desilusões que tiveste, até agora, com a vossa empresa?

As maiores satisfações foi ver a empresa crescer de forma sustentada. É ver a satisfação dos nossos clientes e as suas marcas a crescer. É atrair o investimento em Portugal e fomentar o emprego.
Quanto a desilusões, não vejo as situações menos boas como desilusões, mas como uma oportunidade para aprender.
 

Quais são os próximos desafios para a vossa empresa?

Melhoria contínua dos serviços, oferta de design e criação de marca própria.

 



Quais são as características pessoais mais importantes para a vossa empresa? Isto é, que importância dás às relações externas na vossa empresa? E para ti como empresário, quais são os contactos mais importantes? Fornecedores, clientes, pessoas influentes?

Acredito que as relações pessoais são a base de qualquer negócio. Na New Concept Shoes, seguimos uma conduta de valores pessoais, que regem as nossas decisões.
Pessoalmente considero todos os contatos importantes. As empresas são feitas pelas pessoas que nelas trabalham, toas as pessoas envolvidas no ramo são importantes para atingirmos o resultado final pretendido.
Pelo que respeito de igual forma um fornecedor, fabricante ou cliente. Só em equipa e respeito poderemos singrar.
 
 
Como te vês como pessoa? Como lidas com o fracasso e o sucesso?

Sou obcecado pela excelência. Sucesso é algo que procuro no que faço, quanto ao fracasso, como disse anteriormente, não vejo as coisas como fracasso, mas sim como uma forma de aprendizagem.
 
 
Consegues conciliar, no teu dia-a-dia, a vida profissional e pessoal?

Nem sempre é fácil, mas estou a trabalhar para equilibrar todas as áreas da minha vida. Acredito que para ser um bom profissional, necessitámos de equilibrar todas as outras áreas da nossa vida.
 
 
No teu percurso de empresário, queres partilhar um momento único positivo ou negativo ou até anedótico que te marcou?

Recordo-me de um episódio que aconteceu nas minhas primeiras viagens de negócio para o Sul de França. Só consegui ligação aérea por Genebra (Suíça). Quando cheguei, por volta das 23:30, aluguei uma viatura e pedi um GPS (na altura não havia telemóveis com Google maps e a maioria dos carros não tinham GPS). Acontece que os GPS estavam esgotados e a única opção era alugar uma viatura de luxo, a qual já incluía GPS. Mas como o valor era muito elevado, optei por pedir um mapa e seguir caminho. 
O destino ficava a 350 Km e desconhecia por completo o local do hotel. Cheguei a Lyon 3 horas depois, mas não sabia qual a saída que deveria tomar. Andei cerca de 2 horas de carro a tentar encontrar uma indicação que tivesse o nome da rua do hotel, até que já cansado, optei por desistir e dormir no carro, até aguardar que amanhecesse para pedir indicações a algum local. Por coincidência, mesmo em frente do local onde parei, tinha uma indicação que dizia: “Hotel Embassador a 1Km”.... o meu destino.

 



Se tivesses um conselho a dar a um jovem empreendedor perante o estado atual da Economia, qual seria?

O mundo está cheio de oportunidades para quem as quer aproveitar. Cria um sonho, elabora um plano e trabalha até o conseguires alcançar.
 

A crise atual associada à Pandemia COVID-19, afetou-vos na vossa forma de trabalhar? na competitividade da empresa, nas relações com os clientes? De forma negativa ou positiva?

Em termos de volume de negócio, felizmente não afetou. No entanto, a nível da forma de trabalhar sim afetou. Durante este período, as ferramentas como Zoom meeting, teams ou Skype, tornaram-se uma rotina diária. Na impossibilidade de viajar, a realidade virtual foi a solução para desenvolvimento de coleções e negócios com os nossos clientes.

Acredito que teve um impacto positivo, pois conseguimos superar um problema que nos parecia devastador. Para além disso, com esta pandemia, ficámos mais sensíveis ao nosso planeta e ao problema da poluição e destruição provocada pela mesma. Atualmente, apostamos cada vez mais em produção sustentável, usando materiais reciclados e produtos naturais.
 
 
Finalmente, transitando a nossa entrevista para uma parte mais pessoal, pretendia saber qual é tua visão sobre o setor do calçado na região, as suas fragilidades e suas potencialidades?

Como referi anteriormente, Portugal é um país extremamente atrativo para a produção de calçado. Quer geograficamente, quer como um país europeu que tem responsabilidade social com os trabalhadores. 
Receio que esta crise tenha aumentado a taxa de endividamento de algumas empresas, e é importante ter uma retoma rápida, para permitir o pagamento de empréstimos contraídos para fazer face a alguma quebra provocada pela pandemia.



 
tenho as seguintes perguntas e peço-te uma palavra ou frase de resposta para cada uma delas:

Hobbies?

Ler
 
Local de Férias preferido?

Vários, desde que sejam à beira-mar.
 
Adoras?

Desporto
 
Detestas?

O frio
 
Descreva o teu dia perfeito quando não estás a trabalhar

À beira-mar a contemplar o mar
 
Qual é tua música preferida?

Tenho várias... em cada altura da minha vida, há sempre uma música que me marcou mais
 
qual foi o filme que te marcou?

Will Smith : À Procura da Felicidade
 
um livro?

O Segredo
 
Prato preferido?

Tenho vários... gosto muito de comer J
 
Restaurante preferido?

Também tenho vários, dependendo do que quero comer.
 
PODES ME PARTILHAR 3 coisas que estão na tua lista de desejos?

Criar uma marca de calçado
Poder trabalhar de qualquer parte do mundo
Ajudar pessoas a concretizar os seus sonhos
 
Desporto preferido?

Futebol
 
Qual é o teu clube?

Benfica
 
Se não fosses empresário, eras?

Professor
 
Se tivesses a oportunidade de mudar algo no teu percurso profissional, seria o quê?

Não mudava nada
 
O que representa Fafe para ti?

A cidade que me acolheu e que me apaixonei com o decorrer do tempo
 
Se amanhã, fosses um eleito político local em Fafe, que medidas no setor económico ou noutro implementarias?

Apesar da na minha idade jovem, ter feito parte de quadros políticos da juventude, cedo me dececionei com a forma como os políticos agem/decidem, sempre a pensar em ganhar eleições. Não gosto também do “sistema” ainda atual.

Penso que tanto o país, como os distritos e concelhos, deveriam ser geridos como uma empresa privada. O recrutamento das pessoas a trabalhar no “sistema”, deveria ser bastante criterioso e apenas os melhores seriam selecionados.

Quanto a Fafe em particular, penso que está claramente parada no tempo, muito agarrada ao passado. É necessário criar condições para reter os nossos jovens e atrair investimento privado. Não querendo me alongar demasiado neste tema, penso que é tempo de mudar, renovar e inovar, aproveitando todas as potencialidades que o concelho nos oferece.
 
Qual é a tua regra de Ouro?

Trata os outros como gostarias que tratassem a ti
 
Há algo mais que gostarias de dizer, que não foi abordado?

Creio que não Filipe.

Agradeço-te e congratulo-te uma vez mais, por este tipo de iniciativa.


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