sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

As minhas eleições

 


Considero que o ponto alto da vida democrática é o momento em que recebemos o boletim de voto, o preenchemos e o depositamos na urna!

Já votei dezenas de vezes mas continuo a sentir uma palpitação nesses momentos. Tendo consciência que o meu voto conta, que ajuda a decidir, que exprime a minha opinião, que me faz pertencer, que me faz parte de um todo que queremos melhor a cada dia.

Sim. 

Tenho muito orgulho na minha participação cívica e esforço-me por fazer bom uso da minha cabeça, da educação que recebi, da minha escala de valores, na minha capacidade de julgamento. Nunca fiz a contabilidade de quantas eleições estive do lado mais votado e de quantas fiz parte dos "derrotados". Para mim, ganhei sempre.

Tenho que reconhecer o trabalho e ser grato às pessoas que dão do seu tempo para que a organização dos actos eleitorais decorram com a normalidade a que estamos habituados. Sei que recebem uma retribuição mas, ainda assim, aplaudo a sua cidadania.

Quanto à eleição de domingo, decidi há uns dias o meu voto. Como o faço (quase) sempre. Normalmente, a campanha eleitoral não define o meu voto. Tenho a decisão tomada antes desse "carnaval" que não aprecio. 

Uma última palavra para o contexto em que ocorre esta eleição. Sendo, como dá para perceber pelo resto do texto, um entusiasta destas consultas populares manifesto uma grande desilusão por não ter havido a decência de as adiar. Pelo perigo em si que estes ajuntamentos representam para a saúde pública mas, também, pelo exemplo. Mais uma vez fica no ar a sensação de que os políticos são uma casta à parte. 

Ainda assim, lá estarei no domingo. Obrigado a todos aqueles que contribuíram para que o possa fazer.

Nunca esqueçam!

Ricardo Gonçalves

PS: #fiquememcasaantesedepoisdevotar




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