Foto DR
SEREI RECANDIDATO INDEPENDENTE!
1. A nossa
Câmara está desorganizada, ingovernável, sem rei nem rumo, no dizer e sentir da
larga maioria dos que, frequentemente, têm necessidade de se dirigir aos seus
diferentes serviços. A precisar, por isso, de novos protagonistas, de mudança,
de políticos mais atentos e mais próximos da realidade e dos fafenses.
E a culpa
não é dos funcionários, nem dos dirigentes dos serviços, é dos políticos
e da sua falta de liderança, orientação e conhecimento da realidade.
Acresce
que, financeiramente, como recentemente veio a público nos jornais, perdeu
eficiência e caiu drasticamente nos rankings de avaliação, dado o aumento da
despesa corrente a um ritmo superior a um milhão de euros/ano, nos últimos sete
anos, e com a capacidade de endividamento a esgotar-se.
Arrisco-me
a dizer que há mais de vinte e cinco anos a situação financeira do nosso
município não é tão preocupante.
Por estas
razões e pela iminência de uma derrota é que o presidente da Câmara quer fugir,
abandonar o posto e o PS se agarrou à única tábua de salvação que tinha para não
perder as eleições do próximo outubro, convidando para candidato um ex-militante
expulso, adversário feroz de há quatro anos! Tal e qual como já o tinha
feito com o seu adversário de há oito anos, que então apelidou de fraude
eleitoral a vitória de PS!
2. Porque
não pode valer tudo na política, porque a política sem ética é uma vergonha,
mete nojo, centenas ou milhares de fafenses, militantes e simpatizantes do PS,
de outros partidos e cidadãos apenas interessados na vida política, publicamente,
nas redes sociais e nas conversas de amigos têm-se manifestado contra o (negócio)
de poder que representa o acordo feito pelo PS, verbalizando mesmo, em surdina,
um voto de protesto, de abstenção ou em branco em Outubro.
É neste
contexto que recebi e continuo a receber, diariamente, apelos insistentes para
que me candidate novamente a presidente da Câmara. Apelos como nunca antes tive,
vindos de todos os quadrantes partidários e, sobretudo, de centenas de
cidadãos, de fafenses, identificados comigo.
Percebo muito bem as razões de todos!
Compreendo
bem que a marca da minha gestão seja lembrada e desejada de volta, neste
contexto tão pantanoso.
Porém, uns
e outros, todos hão de compreender que não possa ser candidato a
presidente da Câmara, exatamente pelas razões inversas daquelas que sempre
determinaram as minhas candidaturas anteriores:
- Não tenho
vontade de ser candidato a presidente da Câmara;
- Não tenho
condições pessoais para sê-lo, por razões da minha saúde pessoal e de carater
familiar. Como se sabe, sempre estive em exclusividade absoluta e total
disponibilidade e dedicação nas funções de vereador e depois de Presidente,
como entendo que deve e precisa de ser, o que eu agora não posso assegurar.
Disso desde já apresento as minhas desculpas aos que tanto mo solicitaram.
3. Sou,
atualmente e até outubro próximo, o presidente da Assembleia Municipal, por
obra, vontade e voto dos fafenses que me elegeram e me deram a vitória na
eleição de há quatro anos.
Modestamente,
sinto-me um de poucos fafenses melhor preparados, mais disponíveis e com maior
experiência autárquica, com plena capacidade e conhecimentos para desempenhar
tão importante cargo. Sinto-me, por isso, apto para continuar a representar
todos os fafenses, sem distinção, para cumprir e fazer cumprir a lei.
O PS de
Fafe desta vez, tal e qual como o fez há quatro anos o PS de Lisboa, não me
quer, afastou-me e saneou-me, não me demitindo apenas por não ter esse poder…
No entanto,
em democracia, quem manda é o povo, são os eleitores e, neste caso, todos os
fafenses. É à vontade e ao juízo final destes que me apresentarei como
candidato a presidente da Assembleia Municipal em outubro próximo, muito
convicto de que os fafenses me querem ouvir e ver nesta campanha, me querem
renovar o mandato e em mim, mais uma vez, depositar a sua confiança.
Serei
candidato apenas à Assembleia Municipal, numa lista independente, aberta a
todos os quadrantes partidários e a todos os cidadãos interessados na vida
pública, sem qualquer condicionalismo.
Serei, de
certeza, o único candidato que já não precisa de inscrever no seu currículo o
cargo a que se candidata, contrariamente ao Presidente da Câmara que, para além
da vingança que quer exercer sobre mim ao tentar saltar de cadeira,
verdadeiramente, o que quer é acrescentar no seu currículo o cargo de
presidente da Assembleia!
OS FAFENSES
ME ELEGERAM, SÓ OS FAFENSES ME PODERÃO AFASTAR COM O SEU VOTO! É POR ELES E
PARA ELES QUE ME CANDIDATAREI,POR SEU RESPEITO E RESPEITANDO SEMPRE A SUA
SUPREMA DECISÃO E VONTADE!
FAFE SEMPRE!
José
Ribeiro
Sem comentários:
Enviar um comentário