A partir do próximo dia 15, 3ª feira, (serei só eu a achar estranho o dia escolhido?), o país entra em Estado de Contingência!
Pelo menos nesta fase, não se esperam grandes alterações no quotidiano da maioria da população por força desta determinação. À medida que os movimentos da população forem aumentando por força da retoma das tarefas e obrigações poderá haver um endurecimento das medidas restritivas.
Começo a ficar um pouco farto de me dizerem o que posso ou não posso fazer mas temos de ser civilizados e saber viver em comunidade. Mas não gosto de andar a "toque de caixa". Mais aborrecido fico por verificar que há algum laxismo que justifica (?) este recrudescimento da pandemia no nosso país. Laxismo esse da parte da população e das autoridades.
Como todos nos lembramos toda a gestão foi feita de polémica porque se tentou sempre "servir" os poderosos. Seja no 25 de Abril, seja no 1º de Maio, nos Santos populares ou na Festa do Avante a gestão da comunicação das autorizações \ proibições foi absurda.
Para além das crises sanitária, social, económica, a crise das instituições (já antes tão abaladas) afigura-se como inevitável. Salvo raras excepções, os decisores políticos saem desta pandemia muito mais débeis do que no tempo pré-covid. Parece que este "divórcio" será uma realidade para já demonstrada pelo crescimento da notoriedade do discurso populista anti-sistema.
Cá pelo burgo dizem que o Presidente Raúl Cunha ficou em choque com o último caso de poluição na Barragem. A piada faz-se sozinha!!!
Ricardo Gonçalves
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