NUNO MARINHO,”INQUIETO” CIDADÃO DO MUNDO. ESTA CHUVA - NOVO SINGLE DOS GUITARRA & CONTRABANDA
O NOVO SINGLE DOS GUITARRA & CONTRABANDA
ESTA CHUVA
NUNO MARINHOé natural de Fafe, onde nasceu em 1 de Abril de
1983, é professor e vive em Pinhel. Iniciou na música Punk Rock no
ano de 2003 com os JESUS CRISTAS e com quem participou em
diversos concertos e concursos de bandas locais. Foi durante vários anos
técnico de informática e webdesigner na Ultraforma em Fafe,
até no ano de 2005 entrar no curso de Som e Imagem da ESAD nas Caldas
da Rainha.
Das Caldas da Rainha viajou para Ayamonte onde
trabalhou como técnico de som em bares de flamenco e no ano de 2009 criou
os AL-MENDROIN, banda de música folk/celta/medieval com
quem percorreu toda a Península Ibérica por diversos Festivais de música folk e
Mercados Medievais. No ano de 2012 criou os GUITARRA &
CONTRABANDA que conta com músicos todos naturais de Fafe e que
lançaram já um total de quatro álbuns, o seu primeiro EP de originais “Fim
para um princípio” saiu no ano de 2013, em 2015 apresentaram o seu
segundo trabalho de originais “O Velho-barqueiro”, um
cd/livro acompanhado de um pequeno conto, “A palavra Encantada, canções de
José Afonso, Vol.I” no ano de 2017 um Cd de “Singles” onde reuniram
diversos temas que foram lançados durante esse período de tempo nas suas redes
sociais. Neste momento encontram-se a preparar um novo TRABALHO discográfico “Verdade
na ilusão”. Nuno Marinho ainda se apresenta a solo, com um já
longo percurso musical, foi vencedor do Concurso Cantautores de La
Frontera (Ayamonte) no ano de 2015, participou no programa televisivo
“Tarde y Punto” no Canal Costa (Espanha), na RTP1
“7 Maravilhas, Aldeias (2018)” em Castelo Rodrigo e no Aqui
Portugal (2019) em Fafe, participou ainda no Masterclass
da Antena 1/SPA (2018) seleccionado por António Manuel Ribeiro
(UHF) e Noémia Gonçalves (Antena1), gravou e editou o
primeiro trabalho a solo “Que farei com este disco?” em 2018
em 2019 lançou“Canções de amor e outras revoluções” e em 2020 o
recente “Quanto tempo, quantas horas?”, é professor de música em
Figueira de Castelo Rodrigo no Ensino Básico e na Academia Sénior do mesmo
município, vice-presidente da Associação de desenvolvimento artístico e
cultural “INQUIETO” em Pinhel, co-organizador e
co-fundador do evento “INQUIETO, mostra artística” , do “Quarentena INQUIETO,
mostra artística virtual”, e organizador do evento “Uma
pessoa, Uma Árvore”.
NUNO, EM PRIMEIRO LUGAR, QUERO
AGRADECER A TUA DISPONIBILIDADE E AMABILIDADE ACEDENDO PARTICIPAR NESTA PEQUENA
CONVERSA. PERMITE-ME, POR FAVOR, QUE TE FAÇA ESTA “ENTREVISTA”, COMO UM GRANDE
ADMIRADOR TEU … É UM ORGULHO ENORME PODER FAZER ESTE TRABALHO CONTIGO. FUI TEU
TREINADOR (camadas jovens) NO GD REGADAS E NA SR CEPANENSE. FOSTE DURANTE
MUITO TEMPO WEBDESIGNER E RESPONSÁVEL PELA INFORMÁTICA, NA MINHA EMPRESA …
HABITUEI-ME A VER-TE MUITO NOVO NA RUA COM O GRUPO DE BOMBOS DE REGADAS,
AMIGOS DA BORGA, ASSISTI AO INICIO DOS JESUS CRISTAS … ATÉ DECIDIRES
“ABANDONAR” FAFE … COMO É ÓBVIO ACOMPANHO O TEU PERCURSO FAZ MAIS DE 20 ANOS
… OS BOMBOS AMIGOS DA BORGA DE REGADAS APARECEM NA TUA VIDA ANTES, DURANTE
OU DEPOIS DA “ERA” JESUS CRISTAS ?
Antes de mais, agradeço o teu
convite, como sabes, a admiração é mútua. Estive no grupo de Bombos Amigos da
Borga que pertence ao meu tio Raul Teixeira desde praticamente os 14 anos até à
data que fundei os Jesus Cristas, tinha cerca de 20 anos na altura, depois o
meu caminho musical mudou de rumo, mas aprendi muitíssimo com o meu tio,
aprendi muito nesse percurso de Festas e Romarias por esse país fora, aprendi o
quanto isso é importante para as pessoas se unirem e a necessidade dessa
tradição se manter em todos os cantos do país, o meu tio é uma pessoa
formidável e de um valor incontornável para a cultura popular do nosso
Município, é um do meus heróis.
WEBDESIGNER? MUSICO? ESCRITOR?
TÉCNICO DE SOM / IMAGEM? DIRIGENTE ASSOCIATIVO? PROFESSOR? ONDE TE “ENCAIXAS”
MAIS?
Encaixo-me de corpo e alma em todas,
porque de certa forma todas elas estão ligadas à música, e isso para mim é
extremamente importante é o meu combustível principal, a música fala sempre
mais alto, se lhe fugir perco-me.
ENTRAS PARA OS PALCOS, COM OS JESUS
CRISTAS EM 2003, QUE RECORDAÇÕES TENS DESSE TEMPO?
São recordações lindas, de uma
intensidade muito genuína, algo que só acontece uma vez, quando estamos a
descobrir este mundo maravilhoso que é poder-nos expressar através da música, é
algo transcendental, senti isso muitas vezes nos concertos com os Jesus
Cristas, saí-a do meu próprio corpo.
EM 2005 VAIS DE FAF PARA
CALDAS DA RAINHA, FREQUENTAS O CURSO DE SOM E IMAGEM DA ESAD, QUE
APRENDIZAGENS, TIRAS-TE DAI?
A minha experiência foi muito
particular, porque entrei na Universidade já com muitos anos de serviço no
mundo cá fora, e o único que queria era aprender a produzir música e tive a
sorte de ter colegas na minha turma que já tinham muita experiência no assunto
e na verdade foi com eles com quem mais aprendi, cheguei a fazer parte da
formação de uma banda mítica nas Caldas da Rainha que são os “Prótese
Involuntária” mas não cheguei a ir ao primeiro ensaio sequer e tiveram que
arranjar outro guitarrista, andava focado noutras coisas.
DAS CALDAS DA RAINHA, PARA
AYAMONTE ONDE TRABALHAS-TE COMO TÉCNICO DE SOM EM BARES DE FLAMENCO. PORQUÊ
AYAMONTE?
Fui viver com a Tânia, com quem desde
então tenho partilhado todas as aventuras, histórias e viagens.
UM HOMEM DO PUNK ROCK, COMO SE
SITUA A “OPERAR” PARA BANDAS DE FLAMENCO?
Aprendi muito, sobretudo porque vinha
daquela sensação que precisava de desenvolver conhecimentos noutros estilos
musicais, e o punk rock operou como catarse, foi aquela velha escola dos três
acordes que sempre há-de funcionar e abrir caminhos para muitos novos músicos.
Trabalhar como técnico de som ainda com pouca experiência, num bar que tinha
mais de 100 pessoas todas as quintas e sextas feiras para assistir a um
concerto de flamenco foi um desafio muito grande, era eu sozinho, a fazer o som
e a montar e desmontar tudo, aprendi muito, tinha de ser, e tive a sorte pois
no inicio apareceu-me uma pessoa que era um grande profissional da área, que eu
não conhecia nem ele a mim, ficava num canto, e durante o concerto vinha-me
dizer, sobe isto, baixa aquilo, corta nesta frequência, ao terceiro concerto
não me disse nada, veio ter comigo no final e disse: “Ya está, suena
perfecto…”, foi uma sorte porque era uma sala muito complicada mas às vezes nos
nossos maiores desafios aparecem pessoas extraordinárias, o mundo está cheio
delas.
EM 2009 CRIAS-TE OS AL-MENDROIN,
UM PROJECTO DE MÚSICA FOLK/CELTA/MEDIEVAL. PERCORRES-TE TODA A PENÍNSULA
IBÉRICA POR DIVERSOS FESTIVAIS DE MÚSICA FOLK E MERCADOS MEDIEVAIS. COMO
CLASSIFICAS ESTA EXPERIÊNCIA?
Muitas viagens, muitos amigos,
momentos mágicos e histórias para contar, foi um desafio entrar nos Mercados
Medievais porque eramos muito diferentes, cobríamos muitos estilos e fazíamos
pesquisa de músicas de diferentes épocas, foi difícil aceitarem-nos porque
levantamos muitas questões sérias no que diz respeito ao repertório dos músicos
dos mercados Medievais, havia gente que não queria que se tocasse nesse
assunto, mas em pouco tempo passamos de odiados a amados e fomos colocados
entre os três melhores projectos em Portugal a trabalhar nos Mercados
Medievais, modéstia à parte.
”NUNO, AINDA TE APRESENTAS A SOLO,
COM OS GUITARRA & CONTRABANDA. ÉS UM MUSICO DE PALCO, ÉS UM MUSICO DE RUA. JÁ TENS UM LONGO PERCURSO MUSICAL, FOSTE VENCEDOR DE CONCURSOS
NACIONAIS E INTERNACIONAIS, PARTICIPAS-TE EM VÁRIOS PROGRAMAS TELEVISIVOS EM
PORTUGAL E ESPANHA. FOSTE SELECCIONADO POR ANTÓNIO MANUEL RIBEIRO (UHF) E
NOÉMIA GONÇALVES (ANTENA 1), PARA PARTICIPARES NO MASTERCLASS DA ANTENA 1/SPA.
TENS GRAVADOS 3 ÁLBUNS A SOLO, MAIS 4 ÁLBUNS (A CAMINHO DO 5)COM OS GUITARRA
& CONTRABANDA. NO PALCO E NA RUA, EU SOU TESTEMUNHA DE QUE ÉS UM
PROFISSIONAL DO MELHOR QUE JÁ VI E TRABALHEI! MAS TENHO UMA CURIOSIDADE, POIS
PRECISO QUE ME DIGAS O QUE REPRESENTA PARA TI, NÃO TERES “O PALCO” QUANDO
ACTUAS NUMA RUA? A RUA É UM PALCO?
Muito obrigado Paulo, a minha
primeira preocupação é sempre fazer o melhor possível e sei que isso faz tanto
parte da minha preocupação tal como dos restantes músicos que me acompanham. A
rua no que diz respeito à música foi sempre o meu maior desafio, não é
propriamente um palco, porque num palco as pessoas já lá estão com o intuito de
assistir a um concerto, na rua o músico é um elemento surpresa, isso deu-me
muita aprendizagem porque nas quatro horas diárias em que estava na rua a tocar
tinha a obrigação não só de ganhar algum como de cativar constantemente as
pessoas, nos momentos em que alguém pára te escutar essa pessoa não se pode
deixar fugir porque naquele momento acontece algo mágico, uma ligação, para mim
estar na rua não era só ganhar a vida e aprender era e é, ajudar a despertar as
pessoas, trazê-las de volta à terra.
QUAIS AS TUAS PRINCIPAIS
REFERÊNCIAS MUSICAIS?
São muitas e em constante
actualização, é muito difícil seleccionar.
QUAIS OS MÚSICOS QUE MAIS TE
INFLUENCIARAM?
Eu digo sempre que esta nossa
comunidade de músicos Fafense foram os primeiros que mais influência tiveram em
mim, aconteceu-me o mesmo quando fui viver para Ayamonte e o mesmo aqui em
Pinhel, ligo-me muito às comunidades locais de músicos e é sempre com eles que
aprendo mais e onde vou buscar muita da força e inspiração.
QUAL A TUA OPINIÃO DA MÚSICA QUE SE
FAZ NA ACTUALIDADE?
Existem coisas fantásticas a serem
feitas, mas não passam na rádio nem em outras plataformas que se dizem
responsáveis por promover a nova música.
CORONA VIRUS É?
Uma história mal contada, com muitas
mais perguntas do que respostas para dar, um projecto falhado.
COMO TENS PASSADO ESTES MESES EM
CONFINAMENTO?
A desfrutar de umas férias que não
tinha à muitos anos, em criação e estudo constante.
A POSSIBILIDADE DE SERES INFECTADO
ASSUSTA-TE? ATÉ QUE PONTO?
Já me assustou mais, sinceramente
agora tenho mais medo da forma de como se está a lidar com a situação e do
aproveitamento que está a acontecer em diversos níveis, do que com o vírus em
si. Felizmente a minha família e amigos estão bem e de saúde.
JESUS CRISTAS?
O Jota, o Miguel, o Vasco, o Fernando
e o Gouveia e sentir que tinha-mos uma banda em Fafe.
AL MENDROIN ?
Muitas viagens, muitos bons momentos com
amigos, noites inesquecíveis a fazer música só pelo prazer de tocar.
GUITARRA & CONTRABANDA?
É o meu corpo e alma, o projecto mais
significativo pois representa todas as experiências, viagens e aprendizagens
que estão para trás, tenho um prazer e uma segurança enorme em tocar com todos
os músicos que fazem parte deste projecto pois já nos conhecemos quase desde
nascença e isso é algo fabuloso.
A RUA ?
Muito respeitinho, porque não é
brincadeira nenhuma.
UMA HISTÓRIA DE UM CONCERTO DE RUA,
QUE TE RECORDAS ASSIM À PRIMEIRA… E QUE NOS QUEIRAS CONTAR?
Tenho muitas, mas há uma que conto
muitas vezes, aconteceu em Montegordo que a par de Vila Real de Santo António
foi onde toquei mais frequentemente. Uma noite em que uns fiscais do Município
me quiseram expulsar porque eu não tinha licença para tocar e como me recusei a
sair, porque ninguém se tinha queixado, comecei a cantar os Vampiros do José
Afonso e a explicar que me estavam a tentar expulsar, as pessoas foram-se
juntando à minha volta, a dizerem deixem o rapaz em paz e tal, até que a malta
que vende conquilhas ali na rua se levantou e correram com os fiscais com
ameaças de porrada, e a gritarem comigo “Daqui ninguém te tira “mó”, e
amanhã estás aqui à mesma hora!”, no dia seguinte telefonaram-me da Câmara
Municipal de Vila Real de Santo António, fui lá e entregaram-me uma licença sem
pagar nada nem pedir a ninguém, foi a autêntica justiça popular.
O PALCO
TRAZ FELICIDADE? O QUE PODE ESTRAGAR A FELICIDADE EM PALCO?
O palco é a felicidade total, é
aquela coisa que te dá um prazer enorme de fazer quando te entregas na
preparação e nos ensaios de um concerto e quando tudo sai bem é espectacular, o
único que pode estragar é quando entre os músicos, que para mim tenho tido a
sorte de serem amigos também, nos chateamos, ai sinto que mais vale estar
quieto, não se deveria tocar no valor das amizades por causa de algo tão nobre
que é fazer música.
QUAL FOI O ÚLTIMO CONCERTO A QUE
ASSISTISTE, ANTES DO CONFINAMENTO?
Foram os Clone uma banda de uns
amigos meus aqui de Pinhel.
NUNO MARINHO, O PROFESSOR?
Um aluno.
A ÚLTIMA AULA?
A última aula foi por internet,
depois das aulas em regime presencial serem canceladas, somos seres sociáveis e
não acho bem isolar as crianças atrás de um computador todo o dia. As crianças
precisam de se expressar livremente, precisam de muitas respostas e de espaço
para se expressar o ensino deveria ser feito à imagem da criança e não do
adulto, elas são a criação em estado bruto o mundo ainda é para elas uma
possibilidade carregada de coisas infinitas, acho que o adulto tem um medo
terrível quando as crianças questionam a forma como nós planeamos o sistema,
fecha-las é fechar a possibilidade de um futuro melhor e mais positivo.
A PRIMEIRA AULA?
Foi no bairro da Cumieira, tinha
muito para contar.
ADORAS?
O mundo dos sonhos.
DETESTAS?
Mau trato animal, de crianças, entre
muitas outras coisas que como civilização temos de enfrentar e começar a mudar.
Está na hora!
APAIXONADO VAIS ATÉ ONDE?
Onde o sonho me levar.
AINDA GOSTAS DE FUTEBOL? QUAL O TEU CLUBE?
Fiz as pazes com o futebol, podendo
separar algumas coisas, é uma óptima forma de poder estar com os amigos, dar
umas boas gargalhadas e passar uns bons momentos juntos, serei sempre adepto
dos clubes por onde passei, o Regadas, o Cepães e o Fafe em todos eles fiz
muitos amigos e boas memórias, sou adepto também do FCP mas nesse não joguei.
ACREDITAS EM DEUS?
Acredito numa força muito superior que
une tudo e a todos, que é a base de toda a criação infinita, mas que não
havendo melhor palavra, chamamos-lhe DEUS.
INQUIETO, MOSTRA ARTÍSTICA?
Um evento que reuniu mais de 40
artistas locais, durante 4 dias, que demonstrou que o Interior está cheio de
gente com talento e vontade de participar activamente na cultura local sem
serem necessários orçamentos milionários.
QUARENTENA INQUIETO?
Teria sido a 2.ª edição da Mostra
Artística mas devido à quarentena obrigatória teve de ser feito através das redes
sociais, mais uma vez foram 4 dias, das 14h00 às 23h00 de meia em meia hora a
serem lançados vídeos criativos desta com artistas locais e alguns nacionais.
UMA PESSOA, UMA ÁRVORE?
No ano em que diversos incêndios
queimaram o país inteiro, estava farto de ouvir as pessoas a queixarem-se,
resolvi criar o evento, disseram-me que ninguém ia aparecer, na primeira edição
50 pessoas 100 árvores, na segunda 100 pessoas 200 árvores, há muita gente com
vontade de fazer em vez de falar.
GUITARRA & CONTRABANDA
(PROJECTO TEU QUE CONTA COM MÚSICOS TODOS NATURAIS DE FAFE) VAI PARA
O 5 ÁLBUM, NESTE MOMENTO VOCÊS ENCONTRAM-SE A PREPARAR UM NOVO
DISCOGRÁFICO“VERDADE NA ILUSÃO”? QUERES DESVENDAR UM POUCO DESSE TRABALHO?
Sim, este álbum mais uma vez está a ser totalmente gravado e
produzido por nós, estamos quase a terminar, todos temos certas obrigações
profissionais e de certa forma não podemos acelerar o processo, mas também
estamos a desfrutar muito do trabalho, está a ficar muito bom e quase
terminado. Iremos lançar um vídeo/single com um dos temas que fazem parte deste
trabalho discográfico chama-se “Esta chuva”. O nome do álbum “Verdade na
Ilusão” vem de uma canção que faz parte do alinhamento e que o nosso querido Paulo
Carvalho dizia sempre que gostava muito, partilhou algumas ideias para a
produção desta música e de certa forma foi quem me convenceu a grava-la, decidi
dar o nome ao álbum como tributo a essa nossa grande estrela que agora brilha
lá em cima.
FAFE, AYAMONTE, FIGUEIRA DE CASTELO
RODRIGO, CALDAS DA RAINHA? QUAL MAIS TE IDENTIFICAS? PORQUÊ?
Fafe é a minha raiz, é onde encontro
uma paz que não encontro noutro lado, vou sempre a Regadas porque cresci lá e
essas memórias são muito importantes, mas de certa forma todos estes sítios já
fazem parte de mim, daquilo que sou hoje, tenho pessoas que considero família
em todos estes lugares, em Ayamonte foram dez anos, foi uma experiência muito
marcante, conheço todos os cantos da cidade fiz amigos que são para toda a vida
com quem estou sempre em contacto, fiz concertos por todo o Algarve em locais
que me marcaram muito, tenho uma ligação muito grande com Vila Real de Santo
António e Montegordo onde continuo a voltar todos os anos para trabalhar.
FAFE É?
A minha cidade.
SE FOSSES UMA “ACTOR” POLITICO EM
FAFE, O QUE FARIAS EM PRIMEIRO LUGAR? E EM SEGUNDO LUGAR ?
Não tenho jeito para a politica, só
arranjo confusão.
AOS TEUS AMIGOS DIZES, VISITA FAFE
PORQUE?
É uma cidade linda, acolhedora, mas
para a visitarem têm de estar comigo, para irem aos sítios certos.
MUITO OBRIGADO PELO TEMPO E CARINHO
DEDICADO AOS NOSSOS LEITORES, UMA MENSAGEM PARA ELES?
Eu é que agradeço a ti em especial
por toda a dedicação e tudo o que tens feito por todos os músicos de Fafe, ao
Jornal de Fafe por esta iniciativa de grande valor, e a todos desejo muita "saudinha" e felicidade.
VIDEO:
GUITARRA & CONTRABANDA | ESTA CHUVA
single do álbum “Verdade na Ilusão”(a sair brevemente)
Paulo Matos
Fotos de: Nuno Marinho | JPMarnoto_NATIONALGEOGRAPHIC_TRAVELER Jornal de Fafe | 17/09/2020
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