quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Sons do Minho – Tertúlia à Desgarrada … concertinas, desgarradas e muito boa música popular

Oriundo do distrito de Viana do Castelo e constituído por oito elementos, o grupo Sons do Minho ocupa atualmente um papel de destaque na preservação da cultura e da música popular portuguesa.  Num espetáculo único e muito dinâmico, podemos desfrutar dos temas tradicionais portugueses mais carismáticos, das cantigas à desgarrada e dos temas originais do grupo Sons do Minho. A intensidade dos temas da banda ao vivo, a intensa interpretação das cantigas ao desafio e a interatividade com o público transformam o seu espetáculo num verdadeiro estado de alegria e boa disposição. O Sons do Minho realiza, anualmente, cerca de uma centena de concertos em Portugal e junto das comunidades lusófonas: Luxemburgo, França, Suíça Alemanha, Canadá, Estados Unidos da América, Espanha e Brasil são países onde o Sons do Minho já se apresentou em concerto. O grupo mantém uma rubrica mensal nas suas redes sociais, desde Novembro de 2017, intitulada "Tertúlia à Desgarrada", em que recebe artistas convidados para uma amena cavaqueira e muita música. Em 2020, o Sons do Minho, lançou um novo DVD intitulado "Tertúlia à Desgarrada ao Vivo", gravado no centro cultural de Viana do Castelo, com a presença de 3000 pessoas, onde apresentaram um espetáculo com alguns convidados: Toy, José Malhoa, Zé Amaro, Rosinha e Sérgio Rossi. DVD este que foi transmitido recentemente pela RTP, o que consideramos um excelente prémio para este grupo com 10 anos de carreira. 


Para nos ajudar a conhecer melhor uma das bandas do momento no nosso país, falamos com o Pi d’Areosa e o Jorge Salgueiro, músicos e elementos fundadores do Sons do Minho.  Meus amigos, queremos, em primeiro lugar, agradecer a vossa disponibilidade e amabilidade aceitando participar nesta entrevista. Como surge o grupo Sons do Minho?
Eu o Jorge conhecemo-nos noutros projetos musicais do género em que não éramos os responsáveis pelos mesmos. Das conversas que íamos tendo, nas viagens que fazíamos juntos, fomos percebendo que partilhávamos dos meus ideais, das mesmas objetivos e, acima de tudo, da mesma vontade em integrar um projeto que, artisticamente, representasse tudo isso. Então, quase que num desafio mútuo, decidimos “dar corpo” ao que idealizávamos e convidámos outros 6 músicos amigos que, em finais de 2009, se juntaram a nós para começar a compor e a letrar temas originais, fazer arranjos de alguns temas tradicionais que queríamos incluir no repertório, a estruturar o espetáculo, etc. Após alguns meses de trabalho, apresentámo-nos, ao vivo, no Centro de Cultura de Campos (Vila Nova de Cerveira), no dia 13 de fevereiro de 2010. É essa a data que sempre consideraremos como a de início do Sons do Minho. Um dia que jamais esqueceremos.
Porquê este nome, Sons do Minho?
Na génese do projeto, na verdade, estiveram vários nomes em “cima da mesa”. Queríamos uma designação que fosse identificativa e que nos localizasse geograficamente. Foi a proposta que mais nos agradou e ainda hoje nos faz sentido.  Ainda que a nossa proposta musical atual seja mais moderna e comercial, continuamos sem descurar a nossa raiz alto minhota e os temas de cariz tradicional e popular.
Quantos elementos tem atualmente a banda?
Somos, como sempre fomos, 8 elementos e apenas homens. Mantemo-nos em igual número desde a formação inicial, embora hoje não sejamos os mesmos 8, nem tenhamos a mesma formação musical (em termos de instrumentos) que tínhamos em 2010. No entanto, ainda hoje se mantêm na banda 4 elementos desde a sua fundação.
Que balanço fazem destes 10 anos?
Pi d'Areosa: É extremamente positivo. Acho que temos feito um bom trabalho porque nos vamos pautando pela entrega, seriedade e compromisso com que o vamos fazendo. As coisas boas que nos vão acontecendo dão-nos um alento adicional para prosseguir o nosso trabalho. É um trabalho de uma equipa unida e com objetivos compartilhados. Para nós, só assim faz sentido. E quando assim e, fica tudo muito mais fácil.
Jorge Salgueiro: Foram anos de muito trabalho, muito investimento (não só monetário, naturalmente!) e de muita dedicação por parte de toda a gente que integrou este projeto nesta sua primeira década. Temos muitas recordações bonitas e atingimos alguns “marcos” que muito nos orgulham.
Algum sítio onde gostavam de atuar mas que nunca tenham ido?
Pi d'AreosaÉ certo que há sempre um fascínio natural pelas salas maiores e mais emblemáticas do país. Acho que chegará o dia de nos apresentarmos em concerto no Coliseu do Porto, por exemplo.
Jorge Salgueiro: Confesso que gostava de pisar o palco do Olympia, em Paris. Pelo misticismo e historial da sala. 


De todos os espetáculos, houve algum que vos marcasse em especial?
Pi d'AreosaO concerto de gravação do DVD “Tertúlia à Desgarrada (ao vivo)”, no Centro Cultural de Viana do Castelo, foi o concerto que mais me marcou. Não só pelo concerto e pelo ambiente fantástico que se viveu, mas também por ser na nossa cidade, com 5 convidados fantásticos, por ser a nossa maior produção, por ter sido inteiramente da nossa responsabilidade, por termos juntado uma equipa de trabalho de mais de 100 pessoas e também por ser um marco muito feliz no projeto Tertúlia à Desgarrada. Um concerto com o qual nós nem sonhávamos quando demos início a esta nossa rubrica digital.
Jorge Salgueiro: Posso referir, em termos de concertos que vamos fazendo ao longo das nossas Tours: os santos populares na freguesia de Benfica, a Feira de São Mateus e a Concentração Motard de Góis. São três locais em que, felizmente, somos repetentes e que têm uma simbologia especial por nós. Isto sem desmerecer as centenas de locais onde já levamos o Sons do Minho em concerto. Somos sempre muito bem-recebidos e acarinhados. Gratos por isso também.
Como é o dia a dia de uma banda, como os Sons do Minho? Onde e quando ensaiam?
Pi d'AreosaNum ano de normalidade, iniciámos os nossos ensaios semanais (bi-semanais em alturas de composição de temas novos e no mês que antecede o arranque da nova Tour) no mês de Outubro e mantemo-los até aos meses de Fevereiro / Março. No decorrer semana vamos mantendo contacto entre os 8 elementos para debater ideias e conceitos e para agilizar os processos de forma a que os ensaios seguintes sejam mais fluidos e proveitosos.
Jorge Salgueiro: O nosso dia-a-dia gira em torno do Sons do Minho e acho que essa entrega acaba por trazer alguns frutos. No entanto, convém referir que, além da atividade do Sons do Minho, todos os elementos mantêm atividades laborais paralelas. Costumamos dizer, em tom de brincadeira, que é “trabalhar muito e dormir pouco”. É muito duro nos meses de maior volume de concertos (Junho a Setembro, por norma). No entanto, o facto de haver uma atividade profissional e uma fonte de rendimento paralelas ao Sons do Minho são uma segurança financeira e emocional preciosa nestes tempos pandémicos.
Como caracterizas o atual momento que se vive na música portuguesa? É difícil viver da música no nosso país?
Pi d'AreosaO atual momento é dificílimo para todas as áreas. Em tempos ditos normais, também não é fácil viver da música mas é possível e viável, naturalmente. Digo que não é fácil no sentido de ser uma área com alguma imprevisibilidade futura. Até porque ainda nos consideramos relativamente novos!
Jorge Salgueiro: Concordo com o Pi e tal como já referi anteriormente, nestes tempos difíceis que vivemos, damos ainda mais valor à nossa atividade profissional paralela. Quem tinha e tem a carreira artística como única fonte de subsistência vive agora tempos ainda mais dolorosos.
Quais as tuas principais referências musicais? O que costumas ouvir?
Pi d’Areosa: Eu sou um confesso apaixonado por música popular portuguesa, folclore e desgarradas. No entanto, também gosto de fado. Gosto de música portuguesa, no geral. Há artistas portugueses de que gosto muito (Rui Veloso, António Zambujo, por exemplo). Gosto também de ouvir música brasileira.
Jorge Salgueiro: Eu já sou mais fã de música com mais batida! Gosto muito de ouvir música portuguesa, mas também sou fã de música eletrónica. No dia a dia, nas viagens, oiço rádios locais já que as rádios nacionais têm aquelas playlists que se regem pelos critérios que sabemos.
Quantos álbuns já gravaram?
Temos 8 trabalhos editados, sendo que 4 deles são em formato CD/DVD e outros 4 apenas em formato CD.
Quais os vossos canais de promoção?
De há uns anos a esta parte, com o início da Tertúlia à Desgarrada, despertámos para a importância das redes sociais e das plataformas digitais. Por isso, hoje em dia, tudo que fazemos passa pela nossa página de Facebook (Sons do Minho), pelo nosso perfil de Instagram (@sonsdominho) e pelo nosso canal de YouTube (sonsdominho). É lá que podem encontrar todos os conteúdos que vamos produzindo e todas as novidades que vamos tendo. Isto para falar de canais com gestão própria e direta da nossa parte. No entanto, contámos ainda (desde 2010) com o trabalho de promoção da editora ESPACIAL Música que são os responsáveis pelo agendamento das nossas ações televisivas, rádio e na imprensa escrita.
Além da música, o que mais vos caracteriza?
Pi d'AreosaEu acho que nós os 8 somos pessoas muito empáticas. Isso facilita que sejamos de trato fácil e de boa convivência social. No terreno gostamos de “descomplicar” sem que com isso deixemos de exigir as condições que temos como sendo as necessárias para prestar um bom serviço e apresentar um bom concerto. Essa flexibilidade ajuda a atenuar os condicionalismos e a imprevisibilidade desta vida de estrada.
Jorge Salgueiro: Além de tudo isso, eu acho que nós não nos devemos esquecer nunca das nossas origens, do quanto palmilhámos nestes 10 anos e, por isso, eu acho que a simplicidade e a humildade ficam bem em todo lado. Claro que uma equipa responsável e extremamente profissional ajuda a que deixemos, em cada local, uma boa imagem da marca Sons do Minho. Se porventura algum dia não o conseguimos fazer, aqui fica o nosso pedido de desculpa.


O que pretendem transmitir ao público com os vossos espetáculos? O que pode o público esperar de uma atuação vossa?
Pi d'Areosa: Acho que o nosso concerto se caracteriza por ser dinâmico, fluido e de qualidade musical. Digo isto com orgulho porque a “culpa” da qualidade musical é, em grande escala, dos seis maravilhosos músicos que integram este projeto. Eu e o Jorge somos os menos músicos da formação.
Jorge Salgueiro: No nosso concerto é garantida muita alegria, interação com o público e acho que a desgarrada é um dos seus pontos altos. No entanto, além da desgarrada, é bom sentir que grande parte do nosso público também acorre aos nossos concertos no desejo de ouvir alguns temas originais com os quais se identifica.
De que forma a pandemia afetou a banda?
Pi d'Areosa: Acaba por nos afetar em todas as vertentes, praticamente. Ao deixar de haver ensaios, concertos e contacto presencial, afeta o funcionamento normal das nossas dinâmicas. No entanto, por termos uma equipa desenvolta, unida e jovem, vamos trabalhando à distância e tentado manter as nossas redes sociais e a nossa Tertúlia à Desgarrada em plena atividade.
Jorge Salgueiro: Para além de afetar a componente monetária, afeta também o encontro presencial entre toda a comitiva e, consequentemente, a produtividade musical. No entanto, temos tentado manter-nos ativos na produção de conteúdos digitais para as redes sociais. Tal como sempre fizemos, matemos contacto diário entre todos, via internet.
Qual é o maior desafio que enfrentam?
Pi d'Areosa: Tal como referi anteriormente, preocupamo-nos muito por nos mantermos ativos, por criar conteúdos e temas novos e por potenciar as plataformas e canais de comunicação que neste momento são o único veículo de promoção. Além de o fazermos por uma questão de proatividade, fazemo-lo também porque “quem não aparece, esquece”!
Jorge Salgueiro: Se conseguirmos manter este trabalho regular e cuidado de que o Pi falou, creio que conseguiremos ser lembrados na hora das entidades contratantes voltarem a escolhera música portuguesa para os seus eventos. Esse é também um objetivo/desafio para nós.
Uma historia de backstage, que se recordem assim à primeira … e que nos queiram contar?
Pi d'AreosaJá fomos contratados para cantar uma desgarrada num casamento, sendo surpresa para os noivos. Fomos contratados por um familiar dos noivos. Chegados à quinta, preparámos tudo para a surpresa e esperámos ordem, desse familiar, para que pudéssemos entrar no salão. Tivemos ordem e arrancámos. Quando demos por ela, estávamos a cantar na ala errada do salão, no casamento errado. Nós estranhámos os noivos não se identificarem com os nomes das quadras que íamos improvisando, mas insistimos. Até que percebemos que, no mesmo salão, estavam a acontecer dois casamentos em simultâneo. Continuámos a desgarrada, pedimos desculpa (a cantar) e mudámo-nos para a outra ala do salão em que estava o casamento certo.
Jorge Salgueiro: Uma altura eu e o Pi começámos o concerto com os pockets da monição trocados. Ou seja, eu cantava e ouvia a minha voz muito baixinha e o Pi tinha a minha voz muito alta na escuta dele. Foi um sofrimento. Até que percebemos o que se estava a passar e desatámos a rir. O maior desafio foi conseguir acabar de cantar aquele primeiro tema no meio do ataque de riso.



Fora do palco, o que mais gostas de fazer?
Pi d'Areosa: Gosto muito de descansar, ficar por casa, estar em família.
Jorge Salgueiro: Eu gosto de me entreter por casa na bricolage e em ter tudo sempre organizado ao meu gosto mas também gosto muito de dar umas voltas de mota com os amigos e estar em família.
Corona vírus é?
Pi d'AreosaA prova provada de que o que é hoje não é amanhã e de que devemos aproveitar a vida ao máximo e usufruir de todos os momentos. A prova também de que ninguém é mais que ninguém e que devemos unir-nos e valorizar a componente humana.
Jorge Salgueiro: Para ser direto e conciso, dar-lhe-ia um nome de um prato típico do nosso distrito: "uma foda"! Para quem não sabe, é uma receita de cordeiro assado no forno com arroz de açafrão. Típico do concelho de Monção e do qual nós somos padrinhos da confraria.
A possibilidade de ser infetado assusta-te?
Pi d'AreosaSim, muito. Até porque mantenho a minha atividade profissional paralela em pleno e contacto com muita gente diariamente. Sei que a probabilidade é grande. Tanto de me infetar como de transmitir.
Jorge Salgueiro: Sim, principalmente pela possibilidade de poder contaminar os meus ou até mesmo quem me rodeia. Faço por me proteger e ter o máximo de cuidados possíveis, mas sei que será difícil escapar.
Tens fé em deus?
Pi d'AreosaSim, tenho. Vivo a religião e as minhas crenças ao meu jeito.
Jorge Salgueiro: Eu sou pouco praticante mas faço os meus pedidos e as minhas orações. 
Apaixonado vais até onde?
Pi d'AreosaAté onde a paixão me levar. Sou um apaixonado por esta vida de estrada, pelos palcos, pela azafama.
Jorge Salgueiro: Até ao fim do mundo mas já não estou em idade de novas paixões! AHAHAHAHA
Mais de 300,000 seguidores nas redes sociais, visualizações em vídeos que ultrapassam um milhão de pessoas … é muita fruta?
Pi d'Areosa: Sim, mentiríamos se disséssemos que esses números nos são indiferentes. Toda a gente trabalha e projeta as coisas para que tenham alcance e cheguem ao público. Nós não somos exceção. Sim, temos tido alguns vídeos que ultrapassam as 500.000 visualizações no facebook e outros até que ultrapassam a marca de 1 milhão. Ficámos muito felizes com isso mas, essencialmente, agradecidos por o nosso trabalho ser tão bem recebido.
Jorge Salgueiro: É muita fruta mas, acima de tudo, gostámos de reter o “sumo” que daí possa advir. Estamos muito atentos aos nossos resultados e gostámos de os analisar criteriosamente para podermos melhorar cada vez mais e irmos de encontro aos gostos do nosso público. Realmente é um alcance de muita gente e acho que é também fruto do continuado investimento que temos feito na divulgação deste nosso projeto.
Têm noção de que são das bandas mais requisitadas, atualmente em Portugal?
Pi d'AreosaNão vemos as coisas por esse prisma nem vivemos focados em quem é “mais” e quem é “menos”. Notamos que somos cada vez mais acarinhados e reconhecidos pelo público português, temos tido um volume de trabalho crescente de ano para ano e é essa tendência crescente que gostaríamos de manter no futuro.
Jorge Salgueiro: Não sei se seremos mas gostava que um dia fossemos. Vamos continuar a fazer o nosso trabalho e a semear para que possamos continuar a colher.
Lançaram recentemente um novo DVD intitulado "tertúlia à desgarrada ao vivo", gravado no centro cultural de Viana do Castelo, desde a organização, á produção, vocês montaram tudo e de repente o vosso DVD, vira programa televisivo, pois recentemente a RTP, fez a sua transmissão, em pleno domingo á tarde … já acordaram para essa realidade? O que significou tudo isso para vocês?
Pi d'AreosaFoi como que a cereja no topo do bolo nesse moroso mas prazeroso processo que foi a transição da Tertúlia à Desgarrada do formato digital para o formato ao vivo. Tal como já referi, foi um trabalho de mais de 6 meses e uma produção que envolveu mais de 100 pessoas. Vê-lo ser transmitido em canal aberto, alguns meses após o seu lançamento é um motivo de enorme orgulho. Para nós e creio que para a música portuguesa.
Jorge Salgueiro: Foi muito bom. Mais uma vitória. Tivemos a sorte de a RTP se interessar pelo nosso trabalho que, modéstia à parte, acho que está muito bem feito. No entanto, continuamos os mesmos de sempre, serenos e com vontade de fazer sempre mais e melhor.


Já atuaste em Fafe, se te falar em Fafe, o que te vem á cabeça?
Pi d'AreosaParque do Relógio. É uma das primeiras boas recordações que tenho da cidade de Fafe. Já lá estivemos em concerto e fomos muito felizes. Obrigado a todos os Fafenses.
Jorge Salgueiro: Recordo Fafe como uma terra de boa gente, boa gastronomia e “Com Fafe ninguém Fanfe”. 
Muito obrigado pelo tempo dedicado aos nossos leitores. Uma mensagem para eles?
Pi d'AreosaAntes demais agradecer este espaço que nos concedem para darmos a conhecer um pouco mais do nosso trabalho. Depois, deixar uma mensagem de esperança e positivismo: sabemos que os tempos são conturbados, mas acreditemos que o melhor está para vir e que juntos ultrapassaremos tudo isto. Um forte abraço a todos os Fafenses e obrigado pelo carinho com que sempre nos recebem.
Jorge Salgueiro: Agradeço o tempo que dispensaram à leitura desta nossa entrevista. Se chegaram até esta resposta, é bom sinal! Reforço o apelo para que nos sigam nas redes sociais do Sons do Minho (facebook, instagram e youtube) e acompanhem as nossas Tertúlias à Desgarrada. Sejam felizes e com muita saúde. Que nos possamos voltar a encontrar em breve.









VIDEO:
Sons do Minho | Tertúlia à desgarrada (Full concert)



VIDEO:
Sons do Minho | Ser Feliz (Official video)




VIDEO:
Sons do Minho | Tertúlia à Desgarrada | Cantadores ao Desafio – “Desgarrada de Apresentação”



VIDEO:
Sons do Minho |  Dá-me um beijinho | Live | Official Video




Paulo Matos 
Jornal de Fafe |19/11/2020

Fotos de: 
sons do minho  
Jornal de Fafe |19/11/2020

Sem comentários:

Enviar um comentário