quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Fafegrado

 


A exemplo do que se passava com S Petersburgo (Leninegrado) e com Volvogrado (Estalinegrado), arriscamo-nos a ter de mudar o nosso nome para Fafegrado fruto da Sovietização que se avizinha com as eleições autárquicas de 2021.

A absorção do movimento Fafe Sempre pelo PS (de Fafe ou de Lisboa????) e o eclipse dos Independentes por Fafe faz adivinhar uma massificação da votação numa lista de toda a família socialista.

Este termo é capaz de ser um pouco excessivo uma vez que não imagino o ex-Presidente José Ribeiro a dar cobertura a este processo mas a sede de lugares gerará uma grande unanimidade. Sim. É de lugares que se trata uma vez que para além dos lugares de vereação (total de 9) e de gabinetes de apoio à presidência e à vereação, desta vez teremos a empresa Municipal que substituirá a Indaqua. Nos bastidores está a ser negociada a "dança das cadeiras" mas dizem-me que servirá para arrumar um vereador numa "prateleira dourada"!!!!

Perante isto pouca resistência haverá. Um PSD incapaz de mobilizar o seu próprio eleitorado e que, por muito bem que faça o seu trabalho (até está a mostrar algum rasgo), não aparece a correspondência em votos nos dias de eleições. Mas que não se enganem os laranjinhas, há muito amadorismo nas iniciativas que têm lançado e o seu Conselho Estratégico Autárquico é uma ideia ambiciosa mas que se arrisca a ser uma mão cheia de nada. O seu (proto)candidato é um desconhecido para a maioria das pessoas o que não lhe retira, de forma alguma, o valor que possa ter mas não prenuncia uma votação significativa.

Os restantes partidos são quase irrelevantes embora aprecie a acutilância da estrutura local da CDU mas que carece de mais recursos uma vez que me parece que estar centrada num núcleo muito restrito de activos. Acredito que, se apresentar candidato, o Chega-Fafe vá ter alguma expressão eleitoral mas não me parece que seja um projecto estruturado (o partido em si, bem entendido).

Inevitavelmente, voltarei a este assunto em breve mas deixo aqui a minha reflexão e, até, o apelo a que surja uma candidatura mobilizadora que pode (deve?) ser protagonizada por uma mulher como aventava há dias o Pedro Sousa na sua crónica. Isso é que era!!!!

Ricardo Gonçalves





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