Neste último fim de semana, enquanto o Partido CHEGA se firmava nos Açores elegendo dois deputados, ocorreu também a apresentação oficial da candidatura “Mobilizar com Valores” para as eleições da Distrital de Braga em Fafe, Concelho escolhido por simbolizar a Justiça. No jantar realizado na sexta-feira dia 23 foram apresentados os candidatos e propostas do Programa “Mobilizar com Valores” para os militantes do partido. O cabeça de lista, Ruben Milhão, começa o discurso com uma pergunta: “vocês sabem quanto dinheiro é que está destinado a vir dos fundos europeus para Portugal? Eu vou pedir de forma honesta e sincera que respondam – quem acreditar que este dinheiro vai ser colocado nos sítios certos, para benefício do povo, levante a mão! Isto é sintomático daquilo que se passa na nação portuguesa.” E ainda afirma: “O problema da governação em Portugal não está na capacidade intelectual e na capacidade técnica das pessoas que nos tem governado há 46 anos, o problema está na corrupção governativa que tem dominado a política.” Com isto pretendeu ele enfatizar que o problema tem como raiz os valores dos governantes. É neste sentido que este grupo de militantes decidiu apresentar uma lista candidata ao Distrito de Braga, por entender que será através do CHEGA que finalmente poderão combater a corrupção que tem minado a nação portuguesa nos últimos anos.
Ruben Milhão destaca, ainda, que não será a continuidade daquilo que tem sido feito até o momento
não apenas no Distrito de Braga, mas em todo país. Ao ser apresentado pela ex-vogal da Comissão
Política da Distrital de Braga, Cristina Azevedo, candidata à vice-presidência, reforçou este
posicionamento “Ruben Milhão é a pessoa certa para o cargo certo, e é com ele que nós vamos
devolver Braga ao CHEGA e o CHEGA a Braga… E começamos em Fafe por algum motivo, porque a
nossa luta é pela justiça e Fafe é a cidade da justiça.”
Ao mesmo tempo que Ruben Milhão reforça no seu discurso a questão dos valores, ao afirmar que
pretende mobilizar pessoas com valor e colocá-las nos lugares de decisão do partido, o presidente do
CHEGA, André Ventura, defende também no seu discurso pós-eleição nos Açores esta mesma ideia,
quando diz “Porque nós temos valores e convicções, ou aceitam ceder e juntar-se a nós nestas
convicções ou nós não os aceitamos vender por lugares.” Foi baseado nesta convicção que os
militantes do partido se apresentaram para o Distrito de Braga.
O candidato à Presidência da Comissão Política da Distrital de Braga, Ruben Milhão, encerrou o seu
discurso ao convocar todos os militantes a assumirem a sua responsabilidade civil “…aqueles que nos
governam saem das nossas famílias, saem das nossas escolas, saem das nossas empresas, portanto,
é necessário cada um de nós assumir a nossa responsabilidade civil, esta é uma responsabilidade para
com os nossos filhos”. Finaliza com o tema da Imigração, por entender que o CHEGA recebe inúmeros
rótulos como racista, xenófobo e outros. A sua preocupação neste assunto, portanto, parece não se
resumir apenas ao controlo da imigração de pessoas, mas sim a imigração de ideias, de ideologias que
querem trazer dos países ditos “progressistas”. Para ele, “não podemos vender os nossos
princípios…Temos que ter orgulho daquilo que somos, dos nossos valores. Não aceitamos que venham
nos ensinar a ser povo! Estamos aqui a lutar pelos nossos valores!”. Para isso, “queremos trazer mais
pessoas com valor como o nosso líder André Ventura, mobilizar sim, trazer militantes, mas pessoas
com valor!”
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